Não é novidade alguma que estes movimentos de invasões de terras por índios no Brasil são perpetrados por entidades corruptas que utilizam uma temática simpática à sociedade civil para benefício próprio.
A Polícia Federal (PF) atribuiu a falta de negociação com os indígenas que ocupam a fazenda Buriti, em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, à presença de integrantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul(OAB/MS). Em nota divulgada nesta segunda-feira (20/05), a PF afirma que os representantes das entidades teriam estimulado a desobediência da ordem judicial. O Cimi e a OAB garantem que as afirmações são infundadas.
Supostos índios invadiram a propriedade em 15 de maio com a típica violência, armados e fazendo reféns. Segundo informações da Fundação Nacional do Índio (Funai), com a velha justificativa de reivindicar a aceleração do processo de demarcação da Terra Indígena Buriti.
Após a invasão, o proprietário da fazenda, Ricardo Bacha, entrou com um pedido de reintegração de posse, que foi deferido, em caráter liminar, na tarde de quarta (15/05), pelo juiz da 1ª Vara Federal de Campo Grande, Renato Toniasso. No sábado (18/05), policiais federais, com a ajuda do Ministério Público Federal (MPF), tentaram negociar com os indígenas a desocupação da fazenda, mas os terena se recusam a deixar o local.
Na nota, a PF diz que "as reuniões com as lideranças indígenas em busca da solução pacífica da crise não chegaram ao resultado esperado, especialmente em razão da presença de indivíduos estranhos à comunidade indígena, que se apresentaram como sendo representantes do Cimi e da Copai [Comissão Permanente de Assuntos Indígenas da OAB], apontados pelos próprios indígenas como motivadores do agravamento da ocupação e os estimuladores da desobediência à ordem judicial vigente".
Informações sobre a região dos municípios de Itaju do Colônia e Pau Brasil no sul da Bahia e esclarecer às pessoas a situação de injustiça que instituições do governo vem realizando com a população.
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segunda-feira, 3 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Supostos índios invadem propriedades em Mato Grosso do Sul
Supostos índios invadiram, na manhã de sábado (18/05), a sede da fazenda Buriti em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. Um grupo de pelo menos 180 pessoas já estava ao redor da propriedade desde a madrugada de quarta-feira (15/05). Segundo a Polícia Federal (PF), o dono da fazenda, Ricardo Bacha, a esposa e o filho que se encontravam como reféns do grupo, foram retirados do local pelos policias. A Justiça Federal determinou que o grupo de indígenas teria que deixar a fazenda Buriti até às 15h (horário de MS).
Ainda segundo a PF, quando os índios cercaram a sede da fazenda, os proprietários se trancaram dentro do imóvel. A família se recusou a sair do local e por isso a polícia deu voz de prisão para que eles deixassem a sede. A família foi levada até um posto de combustíveis, que fica há alguns quilômetros da propriedade.
O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Edgar Paulo Marcon, chegou de helicóptero neste mesmo posto, por volta das 14h50, e ainda está reunido com os policiais para definir as próximas providências.
Cerca de 12 policiais estão no local e, segundo a PF, a situação na fazenda é tensa e os indígenas se recusam a deixar a área. De acordo com a assessoria do Ministério Público Federal (MPF), o procurador Emerson Kalif Siqueira está indo para o local auxiliar na reintegração de posse, determinada em caráter liminar pela Justiça Federal.
Após a invasão, Ricardo Bacha entrou com um pedido de reintegração de posse, que foi deferido, em caráter liminar, na tarde de quarta (15/05), pelo juiz da 1ª Vara Federal de Campo Grande, Renato Toniasso.
Ainda segundo informações da Funai, no total, quatro propriedades rurais estão invadidas por índios em Sidrolândia. As fazendas Santa Helena, Querência e Buriti foram invadidas na quarta e a fazenda Cambará na quinta (16/05).
Pela atitude tomada pela polícia federal em retirar os proprietários de sua residência e deixar os invasores tomarem conta, mostra que a nossa Constituição Federal não tem mais o poder de manter a ordem social. A Constituição foi fruto de pessoas pensantes que lutaram em prol de um país democrático, que tivesse as condições de produzir e gerar trabalho, mas o que parece TRABALHO e PRODUÇÃO não fazem parte da política atual.
Ainda segundo a PF, quando os índios cercaram a sede da fazenda, os proprietários se trancaram dentro do imóvel. A família se recusou a sair do local e por isso a polícia deu voz de prisão para que eles deixassem a sede. A família foi levada até um posto de combustíveis, que fica há alguns quilômetros da propriedade.
O superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Edgar Paulo Marcon, chegou de helicóptero neste mesmo posto, por volta das 14h50, e ainda está reunido com os policiais para definir as próximas providências.
Cerca de 12 policiais estão no local e, segundo a PF, a situação na fazenda é tensa e os indígenas se recusam a deixar a área. De acordo com a assessoria do Ministério Público Federal (MPF), o procurador Emerson Kalif Siqueira está indo para o local auxiliar na reintegração de posse, determinada em caráter liminar pela Justiça Federal.
Após a invasão, Ricardo Bacha entrou com um pedido de reintegração de posse, que foi deferido, em caráter liminar, na tarde de quarta (15/05), pelo juiz da 1ª Vara Federal de Campo Grande, Renato Toniasso.
Ainda segundo informações da Funai, no total, quatro propriedades rurais estão invadidas por índios em Sidrolândia. As fazendas Santa Helena, Querência e Buriti foram invadidas na quarta e a fazenda Cambará na quinta (16/05).
"a polícia deu voz de prisão para que os proprietários deixassem a sede"
Pela atitude tomada pela polícia federal em retirar os proprietários de sua residência e deixar os invasores tomarem conta, mostra que a nossa Constituição Federal não tem mais o poder de manter a ordem social. A Constituição foi fruto de pessoas pensantes que lutaram em prol de um país democrático, que tivesse as condições de produzir e gerar trabalho, mas o que parece TRABALHO e PRODUÇÃO não fazem parte da política atual.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Força tarefa chega a Pau Brasil para "conter conflitos"
Começo esta postagem com uma pergunta:
Se um grupo de ladrões invadir sua casa, você liga para quem?
- a polícia;
- os bombeiros;
- a sua mãe;
- o chapolim colorado;
- os mercenários;
![]() |
Delegado da PF com "esquadrão de elite" ao fundo |
Em uma reunião na sede do Sindicato dos Produtores Rurais de Pau Brasil, os policiais federais propuseram que os fazendeiros aceitassem as ocupações realizadas desde o início do ano até que o Supremo Tribunal Federal julgue a questão. Em troca, os índios garantiriam que não haveria novas invasões, como ficou combinado na reunião da PF com representantes dos pataxós e da Fundação Nacional do Índio (Funai), realizada no domingo.
Porém, não há mais propriedades a serem invadidas na área pretendida pela FUNAI. As fazendas que não estão ocupadas por índios foram destruidas por queimadas criminosas.
Os cerca de 60 agricultores que compareceram à reunião foram contra a proposta. Eles exigem que os indígenas desocupem, pelo menos, as 12 últimas fazendas invadidas, todas na semana passada, para que haja trégua entre as partes, à espera do julgamento. A contraproposta foi encaminhada à FUNAI.
A obrigação do estado (leia-se polícia federal, militar e civil) é garantir a paz e defender os direitos dos CIDADÃOS. Direitos estes, os quais incluem o direito à posse a suas propriedades. É obrigação do estado exigir, e se necessário promover, a desocupação das propriedades invadidas e garantir a devida manutenção da posse aos proprietários.
Desta forma, qualquer outra proposta do estado (leia-se polícia federal) é um ultraje e uma agressão à constituição federal.
As aspas no título se devem ao fato de que acredito que com uma proposta dessas, a intenção do reforço da PF na região é conter quais quer reações dos proprietários. Em outras palavras: PROTEGER OS INVASORES!
A pergunta no começo da postagem não é aleatória. Ao lado, segue fragmento de reportagem da Rede Globo, que apresenta entrevista com o coordenador da FUNAI na região. Reparem na sua fala:
"Em 10 anos esta área (52mil hectares) já será pequena para o nosso povo".
Quando a analogia foi feita com "sua casa", pode soar como algo distante de acontecer. Para os moradores do bairro Parque dos Rios em Itaju do Colônia já é uma ameaça muito próxima.
E daqui a 20 anos?
A obrigação do estado (leia-se polícia federal, militar e civil) é garantir a paz e defender os direitos dos CIDADÃOS. Direitos estes, os quais incluem o direito à posse a suas propriedades. É obrigação do estado exigir, e se necessário promover, a desocupação das propriedades invadidas e garantir a devida manutenção da posse aos proprietários.
Desta forma, qualquer outra proposta do estado (leia-se polícia federal) é um ultraje e uma agressão à constituição federal.
As aspas no título se devem ao fato de que acredito que com uma proposta dessas, a intenção do reforço da PF na região é conter quais quer reações dos proprietários. Em outras palavras: PROTEGER OS INVASORES!
Coordenador da FUNAI em Pau Brasil. Coordenador das invasões na região? |
"Em 10 anos esta área (52mil hectares) já será pequena para o nosso povo".
Quando a analogia foi feita com "sua casa", pode soar como algo distante de acontecer. Para os moradores do bairro Parque dos Rios em Itaju do Colônia já é uma ameaça muito próxima.
E daqui a 20 anos?
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domingo, 22 de abril de 2012
Trabalhador é morto por índios que invadiam fazenda no Sul da Bahia
Reportagem da Rede Bahia de 21/04/2012 |
A polícia de Pau Brasil, confirmou a morte de um trabalhador durante a invasão de uma fazenda por índios da tribo pataxó hã-hã-hãe no Sul da Bahia. Júlio César Passos Silva, funcionário da fazenda Santa Rita, que fica na região onde os índios pataxó vem promovendo invasões desde janeiro, foi morto com um tiro na nuca, enquanto fugia de tiros durante a invasão na tarde desta sexta-feira (20/04/2012). Um índio teria sido baleado na perna.
“Infelizmente, mais uma vida se foi. A polícia trabalha com a hipótese de execução. Ele trabalhava nessa fazenda, a Santa Rita. Ontem [sexta], um vizinho de fazenda informou que havia um corpo lá dentro, mas só hoje [sábado] os policiais vieram atuar na retirada”, afirma Cleide Marta, do sindicato rural de Pau Brasil, que acompanhou o trabalho de resgate do corpo até a delegacia de Polícia Civil.
O corpo do funcionário só foi encontrado por volta das 14h deste sábado (21/04/2012) quando agentes da Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil estiveram na fazenda invadida. O corpo foi transferido para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna, onde será realizado o sepultamento.
O "índio" Ivanildo dos Santos, baleado na perna, foi socorrido por seus companheiros e encaminhado para o Hospital de Base, Itabuna.
Os policiais foram informados da invasão e de que haviam outras pessoas feridas ainda na tarde de sexta, mas, segundo agentes da Polícia Civil, apenas neste sábado (21/04/2012) os agentes conseguiram chegar até o local.
Um caminhão com trabalhadores rurais que seguiam para uma propriedade invadida para tentar retirar o gado foi incendiado na manhã de sábado (21/04/2012), também na cidade de Pau Brasil. Ninguém ficou ferido. Segundo testemunhas, os vaqueiros foram obrigados a fugir correndo antes do caminhão ser incendiado. Na delegacia, eles contaram que foram abordados por homens encapuzados e armados. Os suspeitos não foram localizados. O homem que dirigia o carro relatou que os trabalhadores chegaram a sofrer agressões, como chutes, antes de conseguirem correr para fugir do grupo.
"Cerca de 12 homens foram até uma fazenda retirar o gado. Homens atiraram contra o caminhão de boiadeiro. Aconteceu entre 8h e 9h. Eles furaram os pneus e espancaram os trabalhadores. Todos deram queixa na delegacia de Polícia Civil", afirma Cleile Marta.
O coordenador da FUNAI, Wilson de Sousa, provavelmente um dos líderes deste movimento, tenta sempre descriminalizar o movimento. Acredito que após cerca de 70 invasões com uso de armas pesadas, de uso restrito, duas pessoas mortas, uma na estrada e esta dentro da propriedade durante a invasão, a Polícia Federal deveria pressioná-lo para saber quem fornece armamento e apoio logístico para estas ações criminosas.
Um outro trabalhador foi baleado por índios em fevereiro na invasão de uma propriedade em Itaju do Colônia. Este trabalhador foi tratado em Vitória da Conquista e já não corre perigo. As queixas foram prestadas em Itaju do Colônia e na delegacia da PF em Ilhéus. Nem um suspeito foi indiciado até o momento.
Um outro trabalhador foi baleado por índios em fevereiro na invasão de uma propriedade em Itaju do Colônia. Este trabalhador foi tratado em Vitória da Conquista e já não corre perigo. As queixas foram prestadas em Itaju do Colônia e na delegacia da PF em Ilhéus. Nem um suspeito foi indiciado até o momento.
Quando a PM realizou manifestação pacífica em Salvador, o governador do estado convocou o exercito para a capital. As forças enviadas para a região não evitaram sequer uma ação dos indígenas.
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
Toda a região sofre prejuízos por conta das invasões
As invasões de terra na região sul da Bahia tem alterado a rotina nas cidades e a fonte de renda de produtores e empregados há quase três meses. “A queda no movimento do comércio passa dos 60%”, como avalia o comerciante Djalma Duarte.
O Município de Pau Brasil comemora hoje 50 anos de emancipação e as festas planejadas estão sendo prejudicadas pela tensão na região. As pessoas evitam trafegar pelas estradas que são constantemente bloqueadas por índios armados.
A cima uma nova reportagem que apresenta os prejuízos causados pelas invasões promovidas pela FUNAI na região dos municípios de Itaju do Colônia, Pau Brasil e Camacã.
O Município de Pau Brasil comemora hoje 50 anos de emancipação e as festas planejadas estão sendo prejudicadas pela tensão na região. As pessoas evitam trafegar pelas estradas que são constantemente bloqueadas por índios armados.
Mais invasões no sul da Bahia apesar da presença da PF
Tenho batido na questão da presença da Policia Federal em Itaju e Pau Brasil não
impedir que os índios avançassem com as invasões.
Segue
reportagem do JN da Rede Globo e acho interessante prestar atenção na introdução
feita pelo William Bonner que trata exatamente do que venho questionando aqui.
A reportagem apresenta também um pouco do drama vivido pela população da
região, extremamente prejudicada por essas ações.
O reporter José Raimundo faz também um bom apanhado da origem do problema, mostrando quão arbitrária é a ação da FUNAI.
Esta impunidade com que os índios contam é apresentada também no pronunciamento da Senadora Kátia Abreu dia 18 de abril no Senado, que recomendo assistir após a reportagem a cima.
A região, além de passar por esta onda de terror e impunidade, está sendo castigada por uma seca muito severa. Por isto, os produtores não vêm encontrando pastagens para por o gado que consegue resgatar.
O número de fazendas invadidas está desatualizado pois a reportagem é de terça-feira 17/04/2012.
Esta matéria pode ser encontrada em:
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/fazendeiros-dizem-que-esta-sendo-dificil-retirar-gados-de-fazendas.html
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quinta-feira, 19 de abril de 2012
Moradores de Itajú do Colônia na BA fazem manifestação para pedir paz
A população de Itaju do Colônia realizou esta semana (18/04/2012) uma manifestação para pedir o fim da onda de violência causada pelas invasões de terras promovidas pelos índios Pataxós na região.
Segue abaixo matéria da TV Santa Cruz que foi ao ar no mesmo dia.
Odília Oliveira, que perdeu a irmã há nove dias em um atentado na estrada, também participou da manifestação. “Nós não somos fazendeiros, não somos indígenas. Aí aconteceu esse fato com a gente e nós queremos justiça”, diz.
O que os produtores, trabalhadores e moradores da cidade mais desejam neste momento é o julgamento da ACO 312 que pode por fim ao impasse.
A matéria completa pode ser encontrada em:
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/moradores-de-areas-de-conflito-na-ba-fazem-manifestacao-para-pedir-paz.html
Segue abaixo matéria da TV Santa Cruz que foi ao ar no mesmo dia.
Odília Oliveira, que perdeu a irmã há nove dias em um atentado na estrada, também participou da manifestação. “Nós não somos fazendeiros, não somos indígenas. Aí aconteceu esse fato com a gente e nós queremos justiça”, diz.
O que os produtores, trabalhadores e moradores da cidade mais desejam neste momento é o julgamento da ACO 312 que pode por fim ao impasse.
A matéria completa pode ser encontrada em:
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/moradores-de-areas-de-conflito-na-ba-fazem-manifestacao-para-pedir-paz.html
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Senadora Kátia Abreu faz pronunciamento contra as invasões de fazendas promovidas pela FUNAI
A senadora Kátia Abreu se pronunciou hoje (18/04/2012) em Brasília a respeito das invasões de propriedades rurais praticadas por índios, promovidas pela FUNAI.
O vídeo foi editado (removemos o início que tratava de outro assunto), mas continua um pouco longo. Porém recomendo muito assistir por ser bem elucidativo do ponto de vista político da questão. É interessante para se ter um claro entendimento das razões pela qual a FUNAI promove tais atos. Para entendermos que os ditos índios, que se afirmam injustiçados e reclamantes de seus direitos, não passam de peões da manipulação política deste órgão federal.
Considero uma manifestação tardia, mas muito importante. Esperamos que a senadora compre a briga e faça pressão política para acelerar o julgamento da ACO 312.
Kátia Abreu é senadora pelo estado do Tocantins e presidente do CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil)
O vídeo original pode ser encontrado em:
O vídeo foi editado (removemos o início que tratava de outro assunto), mas continua um pouco longo. Porém recomendo muito assistir por ser bem elucidativo do ponto de vista político da questão. É interessante para se ter um claro entendimento das razões pela qual a FUNAI promove tais atos. Para entendermos que os ditos índios, que se afirmam injustiçados e reclamantes de seus direitos, não passam de peões da manipulação política deste órgão federal.
Kátia Abreu é senadora pelo estado do Tocantins e presidente do CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil)
O vídeo original pode ser encontrado em:
PF não encontrou reféns nas propriedades invadidas
Jornais da região fizeram questão de publicar que a Polícia
Federal não encontrou trabalhadores mantidos reféns nas fazendas invadidas. Uma
tentativa de descriminalizar o movimento que trouxe horror a esses trabalhadores no ultimo fim de semana (14-15/04/2012).
Em primeiro lugar a PF chegou muito tarde à região, tendo os
fatos das invasões ocorrido no fim de semana, não ha cabimento para os mesmos se
deslocarem para o local somente na segunda-feira. Pegaram o final da festa.
Questiono ainda: se a PF esteve na fazenda procurando os reféns e encontrou apenas os invasores. Porque não expulsou os invasores e reintegrou a posse a seus legítimos proprietários?
Em segundo lugar, a PF cumpriu 23 mandados de busca e
apreensão de armas em fazendas invadidas em março e mal achou meia dúzia de
armas velhas. O objetivo da operação era desarmar os índios para impedir mais
invasões. Deu para perceber que não funcionou.
O que se pode perceber é que trata-se de um movimento violento, bem articulado, organizado e muito bem informado. Os invasores nunca são surpreendidos por ações policiais.
A PF não ter encontrado os
reféns é realmente um fato. Mas, tentar descriminalizar o movimento alegando
que é mentira que trabalhadores e proprietários tenham sido mantidos reféns é
um absurdo.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Manifestação pela paz em Itajú do Colônia
Devido à situação de caos e terror instaurada na região de Itaju do Colônia, pelas invasões de terra promovidas por índios Pataxó, familiares das vítimas das ações dos índios e demais representantes da sociedade de Itaju realizaram um ato público. A manifestação denominada “Marcha pela Paz” acontecerá nesta quarta-feira (18/04/2012), a partir das 8h30. percorrendo as principais ruas da cidade, se concentrando na praça Santo Antônio, no centro.
O intuito é sensibilizar os governos Federal e Estadual sobre o drama vivido pelos cidadãos e pedir o restabelecimento da paz e segurança na cidade. Também tem o objetivo de pedir ao STF o julgamento da ACO 312, trazendo um veredicto final ao impasse. A ministra relatora havia informado que a ação seria julgada antes do final do mandato do presidente do STF, Min. Cezar Peluso, que acontecerá nesta quinta-feira (19/04/2012).
Por se tratar de uma bacia leiteira que atende todo o sul da Bahia, a região já vem sendo profundamente prejudicada pelas invasões. Muitos produtores sofrem sérios prejuízos e trabalhadores rurais sem emprego buscam oportunidades em outros municípios.
Entidades de classe de Itabuna e Ilhéus já se movimentam, no sentido de fazer ver que o Governo tome logo uma solução. Os moradores do bairro Parque dos Rios temem por suas vidas devido às ameaças de invasões ao bairro pelos índios.
Este blog dá todo apoio ao movimento e convida a todos os leitores a participar. Porque gente honesta e de bem protesta de forma pacifica, sem prejudicar ou destruir.
Mais invasões e sequestros de trabalhadores em Pau Brasil
A matéria publicada hoje (16/04/2012) apresentou mais duas invasões de propriedades em Pau Brasil, sul da Bahia, mesmo com a presença do reforço do policiamento na região.
Quero parabenizar o reporter José Raimundo que vem, de forma muito honesta, apresentando uma pequena fração do drama vivido pela população da região, refém deste grupo terrorista. Contrastando com as coberturas anteriores.
Destaco a imagem do "cacique": um senhor travestido, com um porrete na mão, anunciando os próximos delitos de seu grupo. E questiono: tendo anunciado os próximos passos dos bandidos, cabe à Polícia Federal fazer o que?
Assistir?
Questiono também, se este acirramento das invasões não é uma manobra do grupo para afastar a atenção do assassinato ocorrido na semana passada.
Segue abaixo a edição de hoje cedo do Bom Dia Brasil que destaca além das invasões, os sequestros de trabalhadores:
Destaco a imagem do "cacique": um senhor travestido, com um porrete na mão, anunciando os próximos delitos de seu grupo. E questiono: tendo anunciado os próximos passos dos bandidos, cabe à Polícia Federal fazer o que?
Assistir?
Questiono também, se este acirramento das invasões não é uma manobra do grupo para afastar a atenção do assassinato ocorrido na semana passada.
Segue abaixo a edição de hoje cedo do Bom Dia Brasil que destaca além das invasões, os sequestros de trabalhadores:
segunda-feira, 16 de abril de 2012
PF tenta resgatar reféns em fazendas tomadas por índios
Equipes da Polícia Federal voltam na manhã desta segunda-feira (16/04/2012) às fazendas ocupadas por supostos índios da tribo pataxó hã hã hãe na cidade de Pau Brasil, no sul da Bahia. Já são oito propriedades invadidas de forma violenta por este grupo, desde a manhã de domingo (15/04/2012) na cidade.
No fim de semana, também foram registradas duas invasões a fazendas na cidade de Itaju do Colônia. O delegado local, Francesco Santana, afirma já ter pedido reforço de tropas da Força Nacional.
Levantamento das polícias apontam a ocupação de 62 propriedades pelo grupo armado na regiãoentre as cidades de Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia.
Sagro Dantas, chefe de investigação da Polícia Civil do município de Pau Brasil, indica que ainda não é possível confirmar quantas pessoas, a maioria trabalhadores rurais, são feitas reféns pelos índios desde o fim de semana. O mesmo afirma que agentes civis devem acompanhar a entrada da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira.
No fim de semana, também foram registradas duas invasões a fazendas na cidade de Itaju do Colônia. O delegado local, Francesco Santana, afirma já ter pedido reforço de tropas da Força Nacional.
Levantamento das polícias apontam a ocupação de 62 propriedades pelo grupo armado na regiãoentre as cidades de Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia.
Sagro Dantas, chefe de investigação da Polícia Civil do município de Pau Brasil, indica que ainda não é possível confirmar quantas pessoas, a maioria trabalhadores rurais, são feitas reféns pelos índios desde o fim de semana. O mesmo afirma que agentes civis devem acompanhar a entrada da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira.
De acordo com o investigador, um trabalhador da Fazenda Santo Antônio
que conseguiu escapar foi à delegacia e informou a presença de 12
famílias ainda no local.
Já na propriedade Monte Alegre, foram libertados, após negociação com
os índios, três filhos do proprietário. Na Indiana, três pessoas também
conseguiram sair e um foi resgatado pela família na manhã desta
segunda-feira.
O gerente de uma das propriedades, Zelito Martins, teme pela segurança de
quatro trabalhadores. "Não tenho notícias dele, apenas sei de boatos, de
que estão amarrados, sequestrados, mas certeza se está vivo ou morto, a
gente não tem nenhuma", afirma.
O produtor rural Paulo Leite, que atua em uma das propriedades, conta
que foi expulso e abandonou no local cerca de mil cabeças de gado.
"Tomaram a fazenda, com armas de longo alcance. Temos que procurar alugar
pasto, alguma coisa assim", diz.
Meu entendimento é de que além do resgate dos reféns o papel da PF seria o da desocupação das propriedades invadidas e manutenção da posse para os proprietários. Afinal de contas para que raios serve, no Brasil, um título de propriedade?
As polícias da região de Camacã, Pau Brasil e Itajú do Colônia, no Sul da Bahia, ainda investigam o assassinato de uma mulher, que aconteceu na segunda-feira (9/04/2012). Eles suspeitam que a morte da mulher tenha envolvimento com as invasões de propriedades rurais na região.
A polícia não tem pista dos criminosos. Segundo o delegado, os
principais suspeitos são os índios que disputam terras com os
fazendeiros da região. “Os indígenas possuem armas de fogo de grosso
calibre, fuzis 762, privativos do exército”, explicou o delegado
Francesco Santana. No entanto, antes ele chegou a afirmar que seguranças
de fazendeiros poderiam ter causado a morte da mulher.
domingo, 15 de abril de 2012
Oito fazendas foram invadidas por índios em Pau Brasil
Segundo Sagro Dantas, os índios fizeram vários funcionários das fazendas
como escudo humano, já que seguranças estariam encurralados nas sedes
das fazendas. A polícia ainda informou que o gerente de uma das
fazendas, que também é ex-delegado do município, está mantido refém
junto com um trabalhador que faz o transporte do leite.
Ainda de acordo com informações da polícia, não há efetivo para enviar
ao local do confronto e a Polícia Civil e Militar não têm autorização
para intervir na área. “Quem tem que vir para cá é a Polícia Federal. A
área é Federal e nós não podemos atuar. Caso a Polícia Federal venha e
solicite o nosso apoio, estamos aqui para dar o suporte” afirmou Sagro
Dantas.
A Polícia Federal só se deslocará para a região amanhã, segunda-feira (16/04/2012).
É incrível assistir a imobilidade das forças do estado. Imagino que a situação seria diferente se houvessem propriedades de membros do governo entre as invasões.
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sábado, 14 de abril de 2012
Reportagem do JN fala sobre a situação em Itaju do Colônia
Reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo de sexta-feira (13 de abril de 2012), apresenta a situação de calamidade que a população de Itaju do Colônia vem enfrentando por consequência das invasões promovidas pelos índios Pataxó.
Trata de um retrato claro da situação do povo na região, da falta de segurança, emprego e dignidade daqueles que expulsos de suas propriedades não tem para onde ir.
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quinta-feira, 12 de abril de 2012
Jornais e Blogs da região promovem campanha para desviar a culpa do assasinato em Itaju para o proprietário da fazenda invadida
A lógica diz que foi o seu cachorro quem mordeu,certo?Mas e se você nem tem cachorro em casa?E se sua vizinhança tiver sido tomada por cachorros maus e loucos para tomar sua casa?Ainda assim, foi seu cachorro que mordeu o transeunte?"
Desde janeiro assistimos ao terror promovido por índios na região de Itajú, Pau Brasil e Camacã: trabalhador rural baleado; destruição de casas, currais, cercas e pastagens; roubo de gado; roubo de pertences dos trabalhadores escorraçados as fazendas; estradas bloqueadas e ameaças a quem tentar trafegar na região. No feriadão (6 a 8 de abril, 2012) o quadro se repetiu: “índios” armados com rifles e fuzis invadiram mais 3 fazendas. Os “índios” comemoravam: “Falta apenas uma, falta apenas a faz. Vitória”.
Desde janeiro assistimos aos proprietários recorrendo à justiça para reaver o que é seu por direito, apelando até para a boa vontade dos bandidos. Seu por direito pois nunca ouve reserva na região, nunca foi encontrado um vestígio arqueológico de ocupação da área por povos indígenas. Há quase um século famílias de brasileiros produzem o alimento que chega à nossas mesas na região e para o resto do Brasil, gerando emprego e renda, desenvolvendo os três municípios. Em momento algum foi registrado uma reação violenta em retorno às invasões e roubos sofridos por esses produtores.
Um dos líderes do movimento ARMADO que expulsa com VIOLÊNCIA trabalhadores dos seus locais de trabalho se declara inocente. E toda a mídia parte para acusar o produtor rural. O produtor que é na verdade outra vítima dos atos de terror da segunda-feira. Que teve sua casa incendiada. Prestador de serviço que perdeu a confiança de seus clientes. Não teve a fazenda ocupada, pois ocupar seria assinar a confissão de assassinato, mas viu ser destruído o que sua família vem construindo por gerações.
Infelizmente, as notícias que geralmente nos mantêm "informados", são construídas por pessoas. Parece natural que sejam construídas por pessoas e não uma infelicidade. Então porque reitero que seja uma infelicidade?
Porque pessoas têm gostos, convicções, crenças e PREÇO!
As matérias que tenho lido, baseadas na publicação do jornal A tarde pecam no básico do que se aprende no curso de jornalismo. Dá-se grande destaque à palavra do “cacique” (o mesmo que tentou convencer que o roubo de gado não era responsabilidade dos índios) e toma-se como verdade. O proprietário (acusado) nunca foi procurado. Até a palavra do delegado é distorcida. A polícia indica que ainda não possui evidencias de que o crime fora cometido por índios. Mas nunca descartou esta possibilidade. E como uma boa investigação deve ser feita, abre-se para outras possibilidades, inclusive de que possa ter sido engendrada pelos produtores rurais.
Triste do país que não valoriza seu produtor rural. Agente se acostuma a viver em cidades, comer em restaurante, comprar em supermercados etc. Esquecemos de onde vem a comida. Índio não produz alimento para abastecer supermercados e restaurante em Salvador, Ilhéus, Itabuna, V. da Conquista etc. Achar que problema no campo é problema do campo; do “fazendeiro”, “latifundiário” etc., é ignorância. Quando, depois de amanhã, você for comprar a picanha para o churrasco de domingo, ou o bife para o feijão com arroz do dia-a-dia e se assustar com o aumento do preço da carne. Lembre-se que você é um dos que apoiaram a desocupação de 54 mil hectares de fazendas produtivas. Que você apoia um movimento que destroi fazendas e promove emboscadas em estradas.
O pior é que enquanto estamos aqui divagando, o STF adia a solução deste pesadelo.
O pior é que enquanto estamos aqui divagando, o STF adia a solução deste pesadelo.
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quarta-feira, 11 de abril de 2012
Vítima de emboscada em Itaju do Colônia foi enterrada nesta terça feira
Maria Santos de Oliveira, vítima de emboscada que ainda atingiu sua irmã, foi sepultada ontem (10/04/2012). A irmã segue internada em Itabuna, mas passa bem. A família ainda está muito abalada. O marido já prestou depoimento.
"Minha esposa caiu no meu colo. Eu achei que ela tinha se abaixado devido a minha cunhada também se abaixar atrás. Aí eu gritei rápido 'não atira, tem criança no carro'. Um deles veio todo encapuzado. Quando viram que tinha criança, disseram 'vaza,vaza'", relata Franklin Reis, marido da vítima.
É provável que a emboscada tenha sido planejada para um dos proprietários das fazendas invadidas ou para o dono da Faz. Vitória. Devido à proximidade desta fazenda, era comum que os produtores se encontrassem no local. Era a única área ainda não invadida e seu proprietário dava apoio a outros produtores com fazendas invadidas, cedendo pastagem. As vítimas devem ter sido confundidas por possuir carro semelhante ao de alguns destes produtores.
Ao observar que haviam matado uma pessoa que nada tinha com as propriedades invadidas, desistiram de ocupar a Faz. Vitória, o que representaria uma confissão do assassinato. E atearam fogo nas instalações, destruindo tudo.
Agora, os invasores, buscam direcionar a opinião pública, responsabilizando os produtores. Acusando-os de pistolágem, de manter policiais acampados nas fazendas para impedir as invasões.
Questiono eu: se os produtores têm (ou tinham) pistoleiros guardando as propriedades, por que todas foram invadidas? Porque nunca foi noticiada a resistência ou retomada de uma fazenda por parte dos produtores rurais?
A percepção que tenho, acompanhando o que ocorre na região é de que em momento algum fora cometida qualquer ação violenta pelos produtores rurais. Que desde o inicio das invasões buscaram os meios legais para reaver seus bens. Chegando a negociar autorização dos próprios invasores para retirar o gado que ainda lhes restasse nas propriedades, na tentativa de reduzir o enorme prejuízo sofrido.
Por outro lado, o testemunho do marido da vítima corresponde sim ao comportamento observado pelos trabalhadores expulsos das propriedades invadidas: homens violentos, armados e atirando antes de declarar seus objetivos. Até o armamento descrito pelas vítimas é semelhante ao descrito pelos trabalhadores expulsos das fazendas.
O que foge ao padrão é a utilização de capuz cobrindo o rosto. Provavelmente um subterfúgio, devido à proximidade da cidade. Na região, quem circulam de moto na estrada Itaju – Pau Brasil são os invasores. A todo momento podem ser observados.
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Carro das vítimas.
A bala atravessou o pára-brisa, atingiu as duas mulheres e saiu pelo vidro traseiro |
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
Mulher assassinada próxima a fazenda poucos instantes antes de ser invadida
Na tarde hoje (09/04/2012), por volta das 14h, Maria Santos
de Oliveira, foi executada com um tiro na cabeça em Itaju do Colônia. Sua irmã Odília
Santos Oliveira, foi baleada no braço e está internada no Hospital de Base Luís
Eduardo Magalhães, em Itabuna.
Segundo informações da delegacia da cidade, Ana Maria Santos de Oliveira, 34 anos, estava com seu esposo, seu filho e suas irmãs em uma caminhonete, voltando de uma visita a parentes na fazenda Alegre quando o crime aconteceu.
Segundo testemunha, quatro homens encapuzados participaram
do crime, que ocorreu em frente à Fazenda Vitória, 800 metros da área
urbana de Itaju do Colônia.
Minutos depois, a Fazenda Vitória foi invadida e destruída pelo
fogo por índios Pataxó Hã hã hãe.
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Imagem da sede da Fazenda Vitória sendo vandalizada pelos "índios" fonte: O trombone dos municípios |
O delegado de Itaju, Francesco Denis, está fazendo diligências para tentar identificar e prender os acusados do assassinato e da tentativa de homicídio.
Os homens da Companhia Independente de Polícia Especializada (Cipe) Cacaueira e da Polícia Federal, deslocados para a região para garantir a paz e trazer tranquilidade à população do município, nada fizeram para conter os atos de barbárie que ocorreram a menos de um quilometro de suas bases de operação.
Segundo moradores, as estradas estão fechadas novamente pelos pataxós e quem se atrever sair pelo distrito de palmira, sentido Jacareci ou Pau brasil, pode ser emboscado pelos invasores.
Segundo moradores, as estradas estão fechadas novamente pelos pataxós e quem se atrever sair pelo distrito de palmira, sentido Jacareci ou Pau brasil, pode ser emboscado pelos invasores.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Esbulho, desrespeito, depredação, desestabilização da economia local e mais de três mil famílias desempregadas e desabrigadas
Não satisfeitos com o caos e a violência instaurados na região de Itaju do Colônia, os líderes do movimento de invasão, amparados pela Funai que apóia e financia estas ações, ameaçam invadir mais 12 propriedades na região caso o STF não julgue a ACO 312 imediatamente.
O delegado responsável pela região de Itaju do Colônia, Francesco Denis da Silva Santana, que atua na região há seis anos, afirma que as invasões têm acontecido com violência e armamento pesado, de uso restrito do Exército Brasileiro, como fuzil, calibre 7,62 rifles longos e espingardas calibre 12.
“Os índios não respeitam a minha autoridade local e afirmam que apenas a Polícia Federal possui competência para julgá-los. Isso dificulta muito o meu trabalho. O clima na região é tenso e já expedi o pedido de reforço policial oficialmente por meio de documentos, para a época do julgamento. Porque acredito que a violência deles será muito maior na ocasião. Mais assassinatos vão acontecer, entre outras agressões, a exemplo do que vem acontecendo aos proprietários das terras e seus funcionários, empregados e colaboradores”, afirma Santana. Além de não exercer respeito aos índios da região, o delegado afirma também que não conta com o apoio da FUNAI, que consegue recursos garantindo aos índios ainda mais liberdade de ação, uma liberdade irrestrita e em excesso.
“O que posso acrescentar é que nesse período da minha atuação local, tenho um alto índice de registro de violências e crimes dos índios para com os proprietários e seus funcionários e nenhum registro de violência por parte dos proprietários, que estão aceitando as invasões de forma pacífica. Esses são os dados oficiais que posso transmitir com tranquilidade”, esclarece a autoridade.
Alguns proprietários das fazendas invadidas, pequenos e médios produtores de Cacau, leite e carne da região, não querem ser identificados, mas estimam grandes prejuízos tanto local, como para todo o Estado da Bahia, além do desemprego na região, que essas invasões ocasionaram, aproximadamente de três mil famílias desempregadas e atualmente desabrigadas que não tem para onde ir porque eram empregados registrados dessas propriedades e moravam lá.
Os prejuízos causados também afetaram intensamente a economia, como por exemplo, a produção de leite, que em média eram distribuídos, por mês, 2 milhões de litros do produto, algo em torno de R$ 1,5 milhão, já não acontece e o produto se perde. Além de outras perdas como aproximadamente 500 mil arrobas de cacau/ano, entre outros prejuízos e desperdícios de carne, bananas da terra e etc.
Para finalizar, na opinião dos pequenos e médios produtores, foi uma unanimidade: “Não queremos que os índios não lutem pelos seus direitos, mas nós também temos os nossos.
Estamos sendo tremendamente injustiçados e sofrendo todos os tipos de agressões e violência, inclusive sequestros e assassinatos dentro da nossa própria terra, que é a Bahia. Acreditamos que em breve a Justiça Brasileira reconhecerá também os nossos direitos de trabalhadores dignos e empregadores e produtores da região”. O grupo apresenta uma série de estudos realizados por especialistas como antropólogos e geólogos renomados, que questionam se essa etnia realmente existia anteriormente na Bahia. Segundo o estudo, acredita-se que alguns tenham vindo de Minas Gerais e muito deles sejam “oportunistas” que se passam por índios.
Os estudos também demonstram que não há caracterização indígena dessa Tribo Pataxó, não há caracterização de pele, cabelo, cultura, enfim. Cabe agora ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, julgar a sentença que está tramitando há 30 anos na Justiça Brasileira.
O medo dos proprietários das fazendas invadidas é que os invasores, caso a ACO 312 seja julgada improcedente, destruam as fazendas como retaliação, gerando ainda mais prejuízos.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Ministra-relatora diz que ACO 312 será julgada até abril
A ministra Carmem Lúcia, relatora da ação que pede a anulação dos títulos dos
produtores rurais, nos municípios de Itaju do Colônia, Pau Brasil e Camacan,
disse nesta quarta-feira (07/02), a produtores rurais e representantes dos pataxó hã-hã-hãe, que já definiu seu
voto. Segundo a ministra, que teve reunião com os grupos separadamente, o
presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, deixa o
cargo em abril e quer sair deixando a ação (ACO 312/1982), julgada e a questão
resolvida.
Segundo Marcos Vinícius Gaspar, dono da fazenda Santa Marina, invadida em 1997, a ministra esteve primeiro com advogados e produtores da região de Pau Brasil e Itaju do Colônia, aos quais disse estar pronta para o julgamento.
Segundo Marcos Vinícius Gaspar, dono da fazenda Santa Marina, invadida em 1997, a ministra esteve primeiro com advogados e produtores da região de Pau Brasil e Itaju do Colônia, aos quais disse estar pronta para o julgamento.
“Esse processo do sul da Bahia é diferente do que demarcou o Território Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, porque lá havia meia dúzia de arrozeiros e muitos indígenas”, teria declarado Carmem Lúcia.Ainda segundo Marcos Vinícius, a ministra-relatora afirmou que pouco importa que os índios estejam ocupando as fazendas, porque o STF vai tomar sua decisão independente dessas questões. Carmem Lúcia falou ainda que já entrou em contato com o governo da Bahia, solicitando que envie ofício dizendo se existe segurança para que a comunidade nas áreas em conflito absorva a decisão. Em outubro de 2011, o governo pediu a suspensão do julgamento, alegando que o resultado poderia gerar comoção social.
Já o cacique Nailton Muniz destacou que no início os pataxós ficaram preocupados com a quantidade de fazendeiros e advogados, mas depois receberam apoio de assessores da Secretaria Especial da Presidência da República e da CNBB. Segundo ele, depois de uma suspensão do julgamento da ação em 2008 e a retirada de pauta do processo, a pedido do governo baiano, em outubro do ano passado, a ministra disse estar pronta. “O que for justo será feito”, disse Carmem Lúcia, pedindo tranquilidade aos índios.
Parece ser uma luz no fim do túnel para o drama vivido na região. Esperamos que o governo do estado da Bahia colabore com os cidadãos, tão prejudicados por estas ações, e agilmente comunique ao STF que a região está apta a receber o veredicto.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Neste carnaval a fantasia de índio foi a mais popular no sul da Bahia
Carnaval é época de alegria, descontração e felicidade. Principalmente na Bahia que promove o maior carnaval do mundo em sua capital. Festa tão imensa que requer toda a força de que o estado dispõe para acontecer com segurança.
Eis então que surge o questionamento: E a bandidagem; está toda na folia em Salvador, ou aproveitando-se da impunidade para promover barbárie nas regiões desfalcadas?
Os produtores rurais da região entre Itajú do Colônia e Pau Brasil no sul da Bahia enfrentaram, possivelmente, o pior carnaval de suas vidas. 49 propriedades agrícolas foram invadidas até o momento, por bandidos armados passando-se por índios. Estes agrediram os produtores, expulsando-os de suas propriedades sob mira de armas. Casas estão sendo saqueadas e o gado (principal cultura da região) sequestrado.
Mesmo propriedades que foram reintegradas pela justiça no ano passado, e que possuem o direito da manutenção da posse foram tomadas. Os trabalhadores não puderam sequer recuperar seus pertences pessoais, como roupas.
As ações voltaram a ocorrer desde o início do ano dando sinais ao estado da instabilidade da região. As invasões se intensificaram durante o carnaval aproveitando que neste período os direitos do cidadão que não está em um camarote entre a Barra e Ondina saem de folga.
Passada a folia em salvador, o governo começa a mostrar alguma preocupação. Propõe a criação de uma força especial para apaziguar a região. Mas nenhuma proposta é apresentada para devolver a estes produtores seus bens e seu sustento.
A estrada entre os dois municípios está fechada e os moradores de Itajú apavorados com a brutalidade das ações que já alcançam as imediações da cidade.
Eis então que surge o questionamento: E a bandidagem; está toda na folia em Salvador, ou aproveitando-se da impunidade para promover barbárie nas regiões desfalcadas?
Os produtores rurais da região entre Itajú do Colônia e Pau Brasil no sul da Bahia enfrentaram, possivelmente, o pior carnaval de suas vidas. 49 propriedades agrícolas foram invadidas até o momento, por bandidos armados passando-se por índios. Estes agrediram os produtores, expulsando-os de suas propriedades sob mira de armas. Casas estão sendo saqueadas e o gado (principal cultura da região) sequestrado.
Mesmo propriedades que foram reintegradas pela justiça no ano passado, e que possuem o direito da manutenção da posse foram tomadas. Os trabalhadores não puderam sequer recuperar seus pertences pessoais, como roupas.
As ações voltaram a ocorrer desde o início do ano dando sinais ao estado da instabilidade da região. As invasões se intensificaram durante o carnaval aproveitando que neste período os direitos do cidadão que não está em um camarote entre a Barra e Ondina saem de folga.
Passada a folia em salvador, o governo começa a mostrar alguma preocupação. Propõe a criação de uma força especial para apaziguar a região. Mas nenhuma proposta é apresentada para devolver a estes produtores seus bens e seu sustento.
A estrada entre os dois municípios está fechada e os moradores de Itajú apavorados com a brutalidade das ações que já alcançam as imediações da cidade.
Para finalizar quero destacar que quem promoveu esta "folia" foi o governo do estado que impediu o julgamento da ACO 312 previsto para o final do ano passado, pois precisava (pasmem) estruturar uma força para garantir a paz na região.
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