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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Polícia Federal não encontra índios em fazendas invadidas

Agentes da Polícia Federal têm ido a propriedades invadidas por índios no município de Pau Brasil para investigar a onda de violência promovida pelas invasões nas ultimas semanas. Porém, estes não estão encontrando índios nas áreas visitadas, somente fazendas depredadas e abandonadas. Os agentes informaram nesta quarta-feira (25/04/2012) que os índios pataxós hã hã hãe abandonaram 9 das 11 fazendas que haviam invadido neste mês.

A FUNAI é informada e seu coordenador acompanha as visitas às áreas que vistoriadas. Com a informação prévia, estes informam aos invasores para que abandonem as fazendas enquanto os policiais estiverem no local. Os mesmos retornam assim que a polícia deixa o local. 

Porque abandonar as fazendas durante as visitas dos policiais? 
Devido ao assassinato de um funcionário de uma fazenda invadida, qualquer invasor encontrado dentro das propriedades pode ser considerado suspeito do crime. Desta forma, é mais prático e seguro deixar a área por algumas horas. Os invasores sabem que mesmo que os proprietários retornem neste período, devido às más condições das estradas, estes têm tempo suficiente para promover novas invasões brutais antes do retorno da polícia.

Esta mesma estratégia vem sendo utilizada desde o início das invasões. Quando a justiça determinou busca e apreensão de armas em 23 fazendas invadidas por índios na região, apenas poucas armas velhas foram encontradas. Nenhuma das armas de uso restrito usadas nas invasões foi encontrada, pois os funcionários da FUNAI informavam quais áreas seriam revistadas, dando tempo aos bandidos para esconder o arsenal.

A teoria da FUNAI é de que os índios teriam sido expulsos pelos proprietários. Teoria falha, pois é evidente que, uma vez que os proprietários reavessem suas fazendas não as deixariam abandonadas à mercê dos invasores. 

Quanto à atuação da PF: tendo encontrado as propriedades abandonadas, caberia a estes reintegrar e garantir a manutenção da posse aos proprietários. Deixar as propriedades abandonadas é  uma arbitrariedade. 

domingo, 22 de abril de 2012

Trabalhador é morto por índios que invadiam fazenda no Sul da Bahia

Reportagem da Rede Bahia de 21/04/2012
A polícia de Pau Brasil, confirmou a morte de um trabalhador durante a invasão de uma fazenda por índios da tribo pataxó hã-hã-hãe no Sul da Bahia. Júlio César Passos Silva, funcionário da fazenda Santa Rita, que fica na região onde os índios pataxó vem promovendo invasões desde janeiro, foi morto com um tiro na nuca, enquanto fugia de tiros durante a invasão na tarde desta sexta-feira (20/04/2012). Um índio teria sido baleado na perna.

“Infelizmente, mais uma vida se foi. A polícia trabalha com a hipótese de execução. Ele trabalhava nessa fazenda, a Santa Rita. Ontem [sexta], um vizinho de fazenda informou que havia um corpo lá dentro, mas só hoje [sábado] os policiais vieram atuar na retirada”, afirma Cleide Marta, do sindicato rural de Pau Brasil, que acompanhou o trabalho de resgate do corpo até a delegacia de Polícia Civil. 

O corpo do funcionário só foi encontrado por volta das 14h deste sábado (21/04/2012) quando agentes da Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil estiveram na fazenda invadida. O corpo foi transferido para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna, onde será realizado o sepultamento.

O "índio" Ivanildo dos Santos, baleado na perna, foi socorrido por seus companheiros e encaminhado para o Hospital de Base, Itabuna.

Os policiais foram informados da invasão e de que haviam outras pessoas feridas ainda na tarde de sexta, mas, segundo agentes da Polícia Civil, apenas neste sábado (21/04/2012) os agentes conseguiram chegar até o local.

Um caminhão com trabalhadores rurais que seguiam para uma propriedade invadida para tentar retirar o gado foi incendiado na manhã de sábado (21/04/2012), também na cidade de Pau Brasil. Ninguém ficou ferido. Segundo testemunhas, os vaqueiros foram obrigados a fugir correndo antes do caminhão ser incendiado. Na delegacia, eles contaram que foram abordados por homens encapuzados e armados. Os suspeitos não foram localizados. O homem que dirigia o carro relatou que os trabalhadores chegaram a sofrer agressões, como chutes, antes de conseguirem correr para fugir do grupo.

"Cerca de 12 homens foram até uma fazenda retirar o gado. Homens atiraram contra o caminhão de boiadeiro. Aconteceu entre 8h e 9h. Eles furaram os pneus e espancaram os trabalhadores. Todos deram queixa na delegacia de Polícia Civil", afirma Cleile Marta.

O coordenador da FUNAI, Wilson de Sousa, provavelmente um dos líderes deste movimento, tenta sempre descriminalizar o movimento. Acredito que após cerca de 70 invasões com uso de armas pesadas, de uso restrito, duas pessoas mortas, uma na estrada e esta dentro da propriedade durante a invasão, a Polícia Federal deveria pressioná-lo para saber quem fornece armamento e apoio logístico para estas ações criminosas.


Um outro trabalhador foi baleado por índios em fevereiro na invasão de uma propriedade em Itaju do Colônia. Este trabalhador foi tratado em Vitória da Conquista e já não corre perigo. As queixas foram prestadas em Itaju do Colônia e na delegacia da PF em Ilhéus. Nem um suspeito foi indiciado até o momento. 

Quando a PM realizou manifestação pacífica em Salvador, o governador do estado convocou o exercito para a capital. As forças enviadas para a região não evitaram sequer uma ação dos indígenas.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PF tenta resgatar reféns em fazendas tomadas por índios

Equipes da Polícia Federal voltam na manhã desta segunda-feira (16/04/2012) às fazendas ocupadas por supostos índios da tribo pataxó hã hã hãe na cidade de Pau Brasil, no sul da Bahia. Já são oito propriedades invadidas de forma violenta por este grupo, desde a manhã de domingo (15/04/2012) na cidade.

No fim de semana, também foram registradas duas invasões a fazendas na cidade de Itaju do Colônia. O delegado local, Francesco Santana, afirma já ter pedido reforço de tropas da Força Nacional.

Levantamento das polícias apontam a ocupação de 62 propriedades pelo grupo armado na regiãoentre as cidades de Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia.

Sagro Dantas, chefe de investigação da Polícia Civil do município de Pau Brasil, indica que ainda não é possível confirmar quantas pessoas, a maioria trabalhadores rurais, são feitas reféns pelos índios desde o fim de semana. O mesmo afirma que agentes civis devem acompanhar a entrada da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira.

De acordo com o investigador, um trabalhador da Fazenda Santo Antônio que conseguiu escapar foi à delegacia e informou a presença de 12 famílias ainda no local.

Já na propriedade Monte Alegre, foram libertados, após negociação com os índios, três filhos do proprietário. Na Indiana, três pessoas também conseguiram sair e um foi resgatado pela família na manhã desta segunda-feira.

O gerente de uma das propriedades, Zelito Martins, teme pela segurança de quatro trabalhadores. "Não tenho notícias dele, apenas sei de boatos, de que estão amarrados, sequestrados, mas certeza se está vivo ou morto, a gente não tem nenhuma", afirma.


O produtor rural Paulo Leite, que atua em uma das propriedades, conta que foi expulso e abandonou  no local cerca de mil cabeças de gado. "Tomaram a fazenda, com armas de longo alcance. Temos que procurar alugar pasto, alguma coisa assim", diz.

Meu entendimento é de que além do resgate dos reféns o papel da PF seria o da desocupação das propriedades invadidas e manutenção da posse para os proprietários. Afinal de contas para que raios serve, no Brasil, um título de propriedade?

As polícias da região de Camacã, Pau Brasil e Itajú do Colônia, no Sul da Bahia, ainda investigam o assassinato de uma mulher, que aconteceu na segunda-feira (9/04/2012). Eles suspeitam que a morte da mulher tenha envolvimento com as invasões de propriedades rurais na região.

A polícia não tem pista dos criminosos. Segundo o delegado, os principais suspeitos são os índios que disputam terras com os fazendeiros da região. “Os indígenas possuem armas de fogo de grosso calibre, fuzis 762, privativos do exército”, explicou o delegado Francesco Santana. No entanto, antes ele chegou a afirmar que seguranças de fazendeiros poderiam ter causado a morte da mulher.

sábado, 14 de abril de 2012

Fazenda incendiada após assassinato é invadida na manhã deste sábado

Na manhã de hoje (14/04/2012) a Fazenda Vitória, nas proximidades de onde houve o atentado a tiro na segunda-feira (9/04/2012), incendiada na sequencia, foi invadida pelos “índios” Pataxó Hã hã hãe. 

Destruição causada pelos invasores. A intenção
era culpar o proprietário para tomar a fazenda depois.
Após incendiar a casa e passar a semana tentando incriminar o proprietário, os invasores retornaram à propriedade nesta manhã e a tomaram, expulsando os poucos trabalhadores que tiveram coragem de retornar ao trabalho. 

A invasão neste momento não mais incrimina os invasores do assassinato como teria acontecido na segunda-feira. Mas continua configurando crime de esbulho. Principalmente por como é realizada, por homens fortemente armados.

Policiamento que deveria proteger
apenas assiste a violência
O que mais causa estranhamento é que apesar da proximidade da cidade e dos fatos ocorridos nesta semana, a propriedade não tenha contado com o menor apoio das forças instaladas na região para PROMOVER A PAZ. 

Reportagem do JN fala sobre a situação em Itaju do Colônia

Reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo de sexta-feira (13 de abril de 2012), apresenta a situação de calamidade que a população de Itaju do Colônia vem enfrentando por consequência das invasões promovidas pelos índios Pataxó. 

É apresentado um depoimento do marido da mulher assassinada e do produtor que teve sua fazenda destruída pelos bandidos. Sem manipulação, o depoimento do delegado de Itaju do Colônia destaca que os "índios" invasores de terra  são os principais suspeitos deste assassinato ocorrido na ultima segunda (9/04/2012).  



Trata de um retrato claro da situação do povo na região, da falta de segurança, emprego e dignidade daqueles que expulsos de suas propriedades não tem para onde ir.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Jornais e Blogs da região promovem campanha para desviar a culpa do assasinato em Itaju para o proprietário da fazenda invadida

"Digamos que você tenha uma casa, e na porta da sua casa uma pessoa é mordida por um cachorro.
A lógica diz que foi o seu cachorro quem mordeu,certo?
Mas e se você nem tem cachorro em casa?
E se sua vizinhança tiver sido tomada por cachorros maus e loucos para tomar sua casa?
Ainda assim, foi seu cachorro que mordeu o transeunte?"
Desde janeiro assistimos ao terror promovido por índios na região de Itajú, Pau Brasil e Camacã: trabalhador rural baleado; destruição de casas, currais, cercas e pastagens; roubo de gado; roubo de pertences dos trabalhadores escorraçados as fazendas; estradas bloqueadas e ameaças a quem tentar trafegar na região. No feriadão (6 a 8 de abril, 2012) o quadro se repetiu: “índios” armados com rifles e fuzis invadiram mais 3 fazendas. Os “índios” comemoravam: “Falta apenas uma, falta apenas a faz. Vitória”.

Desde janeiro assistimos aos proprietários recorrendo à justiça para reaver o que é seu por direito, apelando até para a boa vontade dos bandidos. Seu por direito pois nunca ouve reserva na região, nunca foi encontrado um vestígio arqueológico de ocupação da área por povos indígenas. Há quase um século famílias de brasileiros produzem o alimento que chega à nossas mesas na região e para o resto do Brasil, gerando emprego e renda, desenvolvendo os três municípios. Em momento algum foi registrado uma reação violenta em retorno às invasões e roubos sofridos por esses produtores.

Um dos líderes do movimento ARMADO que expulsa com VIOLÊNCIA trabalhadores dos seus locais de trabalho se declara inocente. E toda a mídia parte para acusar o produtor rural. O produtor que é na verdade outra vítima dos atos de terror da segunda-feira. Que teve sua casa incendiada. Prestador de serviço que perdeu a confiança de seus clientes. Não teve a fazenda ocupada, pois ocupar seria assinar a confissão de assassinato, mas viu ser destruído o que sua família vem construindo por gerações.

Infelizmente, as notícias que geralmente nos mantêm "informados", são construídas por pessoas. Parece natural que sejam construídas por pessoas e não uma infelicidade. Então porque reitero que seja uma infelicidade?
Porque pessoas têm gostos, convicções, crenças e PREÇO!

As matérias que tenho lido, baseadas na publicação do jornal A tarde pecam no básico do que se aprende no curso de jornalismo. Dá-se grande destaque à palavra do “cacique” (o mesmo que tentou convencer que o roubo de gado não era responsabilidade dos índios) e toma-se como verdade. O proprietário (acusado) nunca foi procurado. Até a palavra do delegado é distorcida. A polícia indica que ainda não possui evidencias de que o crime fora cometido por índios. Mas nunca descartou esta possibilidade. E como uma boa investigação deve ser feita, abre-se para outras possibilidades, inclusive de que possa ter sido engendrada pelos produtores rurais.

Triste do país que não valoriza seu produtor rural. Agente se acostuma a viver em cidades, comer em restaurante, comprar em supermercados etc. Esquecemos de onde vem a comida. Índio não produz alimento para abastecer supermercados e restaurante em Salvador, Ilhéus, Itabuna, V. da Conquista etc. Achar que problema no campo é problema do campo; do “fazendeiro”, “latifundiário” etc., é ignorância. Quando, depois de amanhã, você for comprar a picanha para o churrasco de domingo, ou o bife para o feijão com arroz do dia-a-dia e se assustar com o aumento do preço da carne. Lembre-se que você é um dos que apoiaram a desocupação de 54 mil hectares de fazendas produtivas. Que você apoia um movimento que destroi fazendas e promove emboscadas em estradas. 

O pior é que enquanto estamos aqui divagando, o STF adia a solução deste pesadelo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vítima de emboscada em Itaju do Colônia foi enterrada nesta terça feira

Maria Santos de Oliveira, vítima de emboscada que ainda atingiu sua irmã, foi sepultada ontem (10/04/2012). A irmã segue internada em Itabuna, mas passa bem. A família ainda está muito abalada. O marido já prestou depoimento.
"Minha esposa caiu no meu colo. Eu achei que ela tinha se abaixado devido a minha cunhada também se abaixar atrás. Aí eu gritei rápido 'não atira, tem criança no carro'. Um deles veio todo encapuzado. Quando viram que tinha criança, disseram 'vaza,vaza'", relata Franklin Reis, marido da vítima.
É provável que a emboscada tenha sido planejada para um dos proprietários das fazendas invadidas ou para o dono da Faz. Vitória. Devido à proximidade desta fazenda, era comum que os produtores se encontrassem no local. Era a única área ainda não invadida e seu proprietário dava apoio a outros produtores com fazendas invadidas, cedendo pastagem. As vítimas devem ter sido confundidas por possuir carro semelhante ao de alguns destes produtores.

Ao observar que haviam matado uma pessoa que nada tinha com as propriedades invadidas, desistiram de ocupar a Faz. Vitória, o que representaria uma confissão do assassinato. E atearam fogo nas instalações, destruindo tudo.

Agora, os invasores, buscam direcionar a opinião pública, responsabilizando os produtores. Acusando-os de pistolágem, de manter policiais acampados nas fazendas para impedir as invasões.

Questiono eu: se os produtores têm (ou tinham) pistoleiros guardando as propriedades, por que todas foram invadidas? Porque nunca foi noticiada a resistência ou retomada de uma fazenda por parte dos produtores rurais?

A percepção que tenho, acompanhando o que ocorre na região é de que em momento algum fora cometida qualquer ação violenta pelos produtores rurais. Que desde o inicio das invasões buscaram os meios legais para reaver seus bens. Chegando a negociar autorização dos próprios invasores para retirar o gado que ainda lhes restasse nas propriedades, na tentativa de reduzir o enorme prejuízo sofrido.

Por outro lado, o testemunho do marido da vítima corresponde sim ao comportamento observado pelos trabalhadores expulsos das propriedades invadidas: homens violentos, armados e atirando antes de declarar seus objetivos. Até o armamento descrito pelas vítimas é semelhante ao descrito pelos trabalhadores expulsos das fazendas.

O que foge ao padrão é a utilização de capuz cobrindo o rosto. Provavelmente um subterfúgio, devido à proximidade da cidade. Na região, quem circulam de moto na estrada Itaju – Pau Brasil são os invasores. A todo momento podem ser observados.

Carro das vítimas.
A bala atravessou o pára-brisa, atingiu as
duas mulheres e saiu pelo vidro traseiro
As Polícias Civil e Federal iniciaram na manhã de terça-feira (11/04/2012) as investigações. O carro foi periciado. O único tiro disparado acertou a cabeça da vítima e atingiu o braço da irmã que estava no banco de trás. Outras pessoas devem ser ouvidas, como os trabalhadores e o dono da fazenda incendiada. Os depoimentos devem ajudar a polícia a esclarecer os fatos e localizar os autores do crime.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mulher assassinada próxima a fazenda poucos instantes antes de ser invadida

Na tarde hoje (09/04/2012), por volta das 14h, Maria Santos de Oliveira, foi executada com um tiro na cabeça em Itaju do Colônia. Sua irmã Odília Santos Oliveira, foi baleada no braço e está internada no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna.

Segundo informações da delegacia da cidade, Ana Maria Santos de Oliveira, 34 anos, estava com seu esposo, seu filho e suas irmãs em uma caminhonete, voltando de uma visita a parentes na fazenda Alegre quando o crime aconteceu.

Segundo testemunha, quatro homens encapuzados participaram do crime, que ocorreu em frente à Fazenda Vitória, 800 metros da área urbana de Itaju do Colônia.

Minutos depois, a Fazenda Vitória foi invadida e destruída pelo fogo por índios Pataxó Hã hã hãe.

Imagem da sede da Fazenda Vitória
sendo vandalizada pelos "índios"
fonte: O trombone dos municípios
A Fazenda Vitória é uma propriedade titulada que além da produção de gado possuía uma estrutura sem paralelo na região para reprodução de equídeos de raça, recebendo animais de grandes produtores de todo o estado, gerando emprego e desenvolvimento para a cidade de Itaju do Colônia. Sua posição privilegiada, próxima à zona urbana, às margens do Rio Colônia, era desejada há muito tempo pelo grupo de invasores. 

O delegado de Itaju, Francesco Denis, está fazendo diligências para tentar identificar e prender os acusados do assassinato e da tentativa de homicídio. 

Os homens da Companhia Independente de Polícia Especializada (Cipe) Cacaueira e da Polícia Federal, deslocados para a região para garantir a paz e trazer tranquilidade à população do município, nada fizeram para conter os atos de barbárie que ocorreram a menos de um quilometro de suas bases de operação. 

Segundo moradores, as estradas estão fechadas novamente pelos pataxós e quem se atrever sair pelo distrito de palmira, sentido Jacareci ou Pau brasil, pode ser emboscado pelos invasores.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Manobra com a mídia

Morreu um dos invasores de terra. José Muniz, de 40 anos, era irmão do “cacique” Nailton, que teoricamente comanda a barbárie instituída nesta região. José sofreu um enfarto e não conseguiu ser atendido a tempo. Porém, a mídiacorreu para noticiar que este teria sido morto por “jagunços” à mando de fazendeiros (no link atentar para o final o ultimo parágrafo).


Desmascarada a causa da morte, os invasores noticiam que jagunços, à mando de fazendeiros teriam bloqueado a estrada, impedindo o acesso do socorro. Porém, quem está na região sabe que quem bloqueou a estrada isolando os municípios de Itajú do Colônia e Pau Brasil foram os invasores, que montam barreiras com pedras e jagunços, travestidos de índios, com armas.

E mais uma vez a mídia corre para apoiar a falsa causa indianista, composta de meia dúzia de mestiços, cercados por ladrões e traficantes da pior espécie, refugiados sob o abrigo de um órgão federal corrupto.

Quero deixar claro que esta nota não pretende festejar a morte de ninguém e que o falecimento de um ser humano, independente do seu carater nos deixa consternados. O objetivo é repudiar o comportamento parcial e vendido da mídia da região.