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domingo, 22 de abril de 2012

Trabalhador é morto por índios que invadiam fazenda no Sul da Bahia

Reportagem da Rede Bahia de 21/04/2012
A polícia de Pau Brasil, confirmou a morte de um trabalhador durante a invasão de uma fazenda por índios da tribo pataxó hã-hã-hãe no Sul da Bahia. Júlio César Passos Silva, funcionário da fazenda Santa Rita, que fica na região onde os índios pataxó vem promovendo invasões desde janeiro, foi morto com um tiro na nuca, enquanto fugia de tiros durante a invasão na tarde desta sexta-feira (20/04/2012). Um índio teria sido baleado na perna.

“Infelizmente, mais uma vida se foi. A polícia trabalha com a hipótese de execução. Ele trabalhava nessa fazenda, a Santa Rita. Ontem [sexta], um vizinho de fazenda informou que havia um corpo lá dentro, mas só hoje [sábado] os policiais vieram atuar na retirada”, afirma Cleide Marta, do sindicato rural de Pau Brasil, que acompanhou o trabalho de resgate do corpo até a delegacia de Polícia Civil. 

O corpo do funcionário só foi encontrado por volta das 14h deste sábado (21/04/2012) quando agentes da Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil estiveram na fazenda invadida. O corpo foi transferido para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna, onde será realizado o sepultamento.

O "índio" Ivanildo dos Santos, baleado na perna, foi socorrido por seus companheiros e encaminhado para o Hospital de Base, Itabuna.

Os policiais foram informados da invasão e de que haviam outras pessoas feridas ainda na tarde de sexta, mas, segundo agentes da Polícia Civil, apenas neste sábado (21/04/2012) os agentes conseguiram chegar até o local.

Um caminhão com trabalhadores rurais que seguiam para uma propriedade invadida para tentar retirar o gado foi incendiado na manhã de sábado (21/04/2012), também na cidade de Pau Brasil. Ninguém ficou ferido. Segundo testemunhas, os vaqueiros foram obrigados a fugir correndo antes do caminhão ser incendiado. Na delegacia, eles contaram que foram abordados por homens encapuzados e armados. Os suspeitos não foram localizados. O homem que dirigia o carro relatou que os trabalhadores chegaram a sofrer agressões, como chutes, antes de conseguirem correr para fugir do grupo.

"Cerca de 12 homens foram até uma fazenda retirar o gado. Homens atiraram contra o caminhão de boiadeiro. Aconteceu entre 8h e 9h. Eles furaram os pneus e espancaram os trabalhadores. Todos deram queixa na delegacia de Polícia Civil", afirma Cleile Marta.

O coordenador da FUNAI, Wilson de Sousa, provavelmente um dos líderes deste movimento, tenta sempre descriminalizar o movimento. Acredito que após cerca de 70 invasões com uso de armas pesadas, de uso restrito, duas pessoas mortas, uma na estrada e esta dentro da propriedade durante a invasão, a Polícia Federal deveria pressioná-lo para saber quem fornece armamento e apoio logístico para estas ações criminosas.


Um outro trabalhador foi baleado por índios em fevereiro na invasão de uma propriedade em Itaju do Colônia. Este trabalhador foi tratado em Vitória da Conquista e já não corre perigo. As queixas foram prestadas em Itaju do Colônia e na delegacia da PF em Ilhéus. Nem um suspeito foi indiciado até o momento. 

Quando a PM realizou manifestação pacífica em Salvador, o governador do estado convocou o exercito para a capital. As forças enviadas para a região não evitaram sequer uma ação dos indígenas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Moradores de Itajú do Colônia na BA fazem manifestação para pedir paz

A população de Itaju do Colônia realizou esta semana (18/04/2012) uma manifestação para pedir o fim da onda de violência causada pelas invasões de terras promovidas pelos índios Pataxós na região.


Segue abaixo matéria da TV Santa Cruz que foi ao ar no mesmo dia.

Odília Oliveira, que perdeu a irmã há nove dias em um atentado na estrada, também participou da manifestação. “Nós não somos fazendeiros, não somos indígenas. Aí aconteceu esse fato com a gente e nós queremos justiça”, diz.


O que os produtores, trabalhadores e moradores da cidade mais desejam neste momento é o julgamento da ACO 312 que pode por fim ao impasse.

A matéria completa pode ser encontrada em:
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/04/moradores-de-areas-de-conflito-na-ba-fazem-manifestacao-para-pedir-paz.html

domingo, 15 de abril de 2012

Oito fazendas foram invadidas por índios em Pau Brasil

Oito fazendas foram invadidas de forma violenta na manhã deste domingo (15/04/2012) no município de Pau Brasil, no Sul da Bahia, por supostos índios, munidos com armamento de grosso calíbre e longo alcance. De acordo com informações do chefe de investigação da Polícia Civil do município, Sagro Dantas, as fazendas foram ocupadas por volta das 6h da manhã deste domingo. No sábado (13/04/2012), cerca de 40 índios da tribo Pataxó Hã Hã Hãe ocuparam duas propriedades, uma delas a Fazenda Vitória, que foi incendiada recentemente.

Segundo Sagro Dantas, os índios fizeram vários funcionários das fazendas como escudo humano, já que  seguranças estariam encurralados nas sedes das fazendas. A polícia ainda informou que o gerente de uma das fazendas, que também é ex-delegado do município, está mantido refém junto com um trabalhador que faz o transporte do leite.

Ainda de acordo com informações da polícia, não há efetivo para enviar ao local do confronto e a Polícia Civil e Militar não têm autorização para intervir na área. “Quem tem que vir para cá é a Polícia Federal. A área é Federal e nós não podemos atuar. Caso a Polícia Federal venha e solicite o nosso apoio, estamos aqui para dar o suporte” afirmou Sagro Dantas.

A Polícia Federal só se deslocará para a região amanhã, segunda-feira (16/04/2012).

É incrível assistir a imobilidade das forças do estado. Imagino que a situação seria diferente se houvessem propriedades de membros do governo entre as invasões.

sábado, 14 de abril de 2012

Fazenda incendiada após assassinato é invadida na manhã deste sábado

Na manhã de hoje (14/04/2012) a Fazenda Vitória, nas proximidades de onde houve o atentado a tiro na segunda-feira (9/04/2012), incendiada na sequencia, foi invadida pelos “índios” Pataxó Hã hã hãe. 

Destruição causada pelos invasores. A intenção
era culpar o proprietário para tomar a fazenda depois.
Após incendiar a casa e passar a semana tentando incriminar o proprietário, os invasores retornaram à propriedade nesta manhã e a tomaram, expulsando os poucos trabalhadores que tiveram coragem de retornar ao trabalho. 

A invasão neste momento não mais incrimina os invasores do assassinato como teria acontecido na segunda-feira. Mas continua configurando crime de esbulho. Principalmente por como é realizada, por homens fortemente armados.

Policiamento que deveria proteger
apenas assiste a violência
O que mais causa estranhamento é que apesar da proximidade da cidade e dos fatos ocorridos nesta semana, a propriedade não tenha contado com o menor apoio das forças instaladas na região para PROMOVER A PAZ. 

Reportagem do JN fala sobre a situação em Itaju do Colônia

Reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo de sexta-feira (13 de abril de 2012), apresenta a situação de calamidade que a população de Itaju do Colônia vem enfrentando por consequência das invasões promovidas pelos índios Pataxó. 

É apresentado um depoimento do marido da mulher assassinada e do produtor que teve sua fazenda destruída pelos bandidos. Sem manipulação, o depoimento do delegado de Itaju do Colônia destaca que os "índios" invasores de terra  são os principais suspeitos deste assassinato ocorrido na ultima segunda (9/04/2012).  



Trata de um retrato claro da situação do povo na região, da falta de segurança, emprego e dignidade daqueles que expulsos de suas propriedades não tem para onde ir.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Jornais e Blogs da região promovem campanha para desviar a culpa do assasinato em Itaju para o proprietário da fazenda invadida

"Digamos que você tenha uma casa, e na porta da sua casa uma pessoa é mordida por um cachorro.
A lógica diz que foi o seu cachorro quem mordeu,certo?
Mas e se você nem tem cachorro em casa?
E se sua vizinhança tiver sido tomada por cachorros maus e loucos para tomar sua casa?
Ainda assim, foi seu cachorro que mordeu o transeunte?"
Desde janeiro assistimos ao terror promovido por índios na região de Itajú, Pau Brasil e Camacã: trabalhador rural baleado; destruição de casas, currais, cercas e pastagens; roubo de gado; roubo de pertences dos trabalhadores escorraçados as fazendas; estradas bloqueadas e ameaças a quem tentar trafegar na região. No feriadão (6 a 8 de abril, 2012) o quadro se repetiu: “índios” armados com rifles e fuzis invadiram mais 3 fazendas. Os “índios” comemoravam: “Falta apenas uma, falta apenas a faz. Vitória”.

Desde janeiro assistimos aos proprietários recorrendo à justiça para reaver o que é seu por direito, apelando até para a boa vontade dos bandidos. Seu por direito pois nunca ouve reserva na região, nunca foi encontrado um vestígio arqueológico de ocupação da área por povos indígenas. Há quase um século famílias de brasileiros produzem o alimento que chega à nossas mesas na região e para o resto do Brasil, gerando emprego e renda, desenvolvendo os três municípios. Em momento algum foi registrado uma reação violenta em retorno às invasões e roubos sofridos por esses produtores.

Um dos líderes do movimento ARMADO que expulsa com VIOLÊNCIA trabalhadores dos seus locais de trabalho se declara inocente. E toda a mídia parte para acusar o produtor rural. O produtor que é na verdade outra vítima dos atos de terror da segunda-feira. Que teve sua casa incendiada. Prestador de serviço que perdeu a confiança de seus clientes. Não teve a fazenda ocupada, pois ocupar seria assinar a confissão de assassinato, mas viu ser destruído o que sua família vem construindo por gerações.

Infelizmente, as notícias que geralmente nos mantêm "informados", são construídas por pessoas. Parece natural que sejam construídas por pessoas e não uma infelicidade. Então porque reitero que seja uma infelicidade?
Porque pessoas têm gostos, convicções, crenças e PREÇO!

As matérias que tenho lido, baseadas na publicação do jornal A tarde pecam no básico do que se aprende no curso de jornalismo. Dá-se grande destaque à palavra do “cacique” (o mesmo que tentou convencer que o roubo de gado não era responsabilidade dos índios) e toma-se como verdade. O proprietário (acusado) nunca foi procurado. Até a palavra do delegado é distorcida. A polícia indica que ainda não possui evidencias de que o crime fora cometido por índios. Mas nunca descartou esta possibilidade. E como uma boa investigação deve ser feita, abre-se para outras possibilidades, inclusive de que possa ter sido engendrada pelos produtores rurais.

Triste do país que não valoriza seu produtor rural. Agente se acostuma a viver em cidades, comer em restaurante, comprar em supermercados etc. Esquecemos de onde vem a comida. Índio não produz alimento para abastecer supermercados e restaurante em Salvador, Ilhéus, Itabuna, V. da Conquista etc. Achar que problema no campo é problema do campo; do “fazendeiro”, “latifundiário” etc., é ignorância. Quando, depois de amanhã, você for comprar a picanha para o churrasco de domingo, ou o bife para o feijão com arroz do dia-a-dia e se assustar com o aumento do preço da carne. Lembre-se que você é um dos que apoiaram a desocupação de 54 mil hectares de fazendas produtivas. Que você apoia um movimento que destroi fazendas e promove emboscadas em estradas. 

O pior é que enquanto estamos aqui divagando, o STF adia a solução deste pesadelo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vítima de emboscada em Itaju do Colônia foi enterrada nesta terça feira

Maria Santos de Oliveira, vítima de emboscada que ainda atingiu sua irmã, foi sepultada ontem (10/04/2012). A irmã segue internada em Itabuna, mas passa bem. A família ainda está muito abalada. O marido já prestou depoimento.
"Minha esposa caiu no meu colo. Eu achei que ela tinha se abaixado devido a minha cunhada também se abaixar atrás. Aí eu gritei rápido 'não atira, tem criança no carro'. Um deles veio todo encapuzado. Quando viram que tinha criança, disseram 'vaza,vaza'", relata Franklin Reis, marido da vítima.
É provável que a emboscada tenha sido planejada para um dos proprietários das fazendas invadidas ou para o dono da Faz. Vitória. Devido à proximidade desta fazenda, era comum que os produtores se encontrassem no local. Era a única área ainda não invadida e seu proprietário dava apoio a outros produtores com fazendas invadidas, cedendo pastagem. As vítimas devem ter sido confundidas por possuir carro semelhante ao de alguns destes produtores.

Ao observar que haviam matado uma pessoa que nada tinha com as propriedades invadidas, desistiram de ocupar a Faz. Vitória, o que representaria uma confissão do assassinato. E atearam fogo nas instalações, destruindo tudo.

Agora, os invasores, buscam direcionar a opinião pública, responsabilizando os produtores. Acusando-os de pistolágem, de manter policiais acampados nas fazendas para impedir as invasões.

Questiono eu: se os produtores têm (ou tinham) pistoleiros guardando as propriedades, por que todas foram invadidas? Porque nunca foi noticiada a resistência ou retomada de uma fazenda por parte dos produtores rurais?

A percepção que tenho, acompanhando o que ocorre na região é de que em momento algum fora cometida qualquer ação violenta pelos produtores rurais. Que desde o inicio das invasões buscaram os meios legais para reaver seus bens. Chegando a negociar autorização dos próprios invasores para retirar o gado que ainda lhes restasse nas propriedades, na tentativa de reduzir o enorme prejuízo sofrido.

Por outro lado, o testemunho do marido da vítima corresponde sim ao comportamento observado pelos trabalhadores expulsos das propriedades invadidas: homens violentos, armados e atirando antes de declarar seus objetivos. Até o armamento descrito pelas vítimas é semelhante ao descrito pelos trabalhadores expulsos das fazendas.

O que foge ao padrão é a utilização de capuz cobrindo o rosto. Provavelmente um subterfúgio, devido à proximidade da cidade. Na região, quem circulam de moto na estrada Itaju – Pau Brasil são os invasores. A todo momento podem ser observados.

Carro das vítimas.
A bala atravessou o pára-brisa, atingiu as
duas mulheres e saiu pelo vidro traseiro
As Polícias Civil e Federal iniciaram na manhã de terça-feira (11/04/2012) as investigações. O carro foi periciado. O único tiro disparado acertou a cabeça da vítima e atingiu o braço da irmã que estava no banco de trás. Outras pessoas devem ser ouvidas, como os trabalhadores e o dono da fazenda incendiada. Os depoimentos devem ajudar a polícia a esclarecer os fatos e localizar os autores do crime.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mulher assassinada próxima a fazenda poucos instantes antes de ser invadida

Na tarde hoje (09/04/2012), por volta das 14h, Maria Santos de Oliveira, foi executada com um tiro na cabeça em Itaju do Colônia. Sua irmã Odília Santos Oliveira, foi baleada no braço e está internada no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna.

Segundo informações da delegacia da cidade, Ana Maria Santos de Oliveira, 34 anos, estava com seu esposo, seu filho e suas irmãs em uma caminhonete, voltando de uma visita a parentes na fazenda Alegre quando o crime aconteceu.

Segundo testemunha, quatro homens encapuzados participaram do crime, que ocorreu em frente à Fazenda Vitória, 800 metros da área urbana de Itaju do Colônia.

Minutos depois, a Fazenda Vitória foi invadida e destruída pelo fogo por índios Pataxó Hã hã hãe.

Imagem da sede da Fazenda Vitória
sendo vandalizada pelos "índios"
fonte: O trombone dos municípios
A Fazenda Vitória é uma propriedade titulada que além da produção de gado possuía uma estrutura sem paralelo na região para reprodução de equídeos de raça, recebendo animais de grandes produtores de todo o estado, gerando emprego e desenvolvimento para a cidade de Itaju do Colônia. Sua posição privilegiada, próxima à zona urbana, às margens do Rio Colônia, era desejada há muito tempo pelo grupo de invasores. 

O delegado de Itaju, Francesco Denis, está fazendo diligências para tentar identificar e prender os acusados do assassinato e da tentativa de homicídio. 

Os homens da Companhia Independente de Polícia Especializada (Cipe) Cacaueira e da Polícia Federal, deslocados para a região para garantir a paz e trazer tranquilidade à população do município, nada fizeram para conter os atos de barbárie que ocorreram a menos de um quilometro de suas bases de operação. 

Segundo moradores, as estradas estão fechadas novamente pelos pataxós e quem se atrever sair pelo distrito de palmira, sentido Jacareci ou Pau brasil, pode ser emboscado pelos invasores.

sábado, 17 de março de 2012

Índios tentam roubar gado de fazenda invadida no sul da Bahia

Uma carga de gado avaliada em R$ 40 mil foi apreendida em Pau Brasil, no sul da Bahia. A polícia Civil de Itaju do Colônia prendeu um homem identificado como Renilton, motorista de uma carreta que trasportava as 30 reses roubadas da Fazenda Belo Horizonte, de propriedade de Jaime Oliveira do Amor, no município de Itaju do Colônia. A propriedade foi uma das 55 invadidas no início do ano, pelo grupo de bandidos armados que se denominam pataxós hã-hã-hãe. Na delegacia, o motorista afirmou que foi contratado por um índio, conhecido como Enoch, para levar o gado até o município de Santa Luzia.

O agente investigador Sagro Bonfim informou que recebeu a denúncia e montou uma barreira na região de Água Vermelha, município de Pau Brasil, na noite desta sexta-feira (16/03/2012), onde interceptou o veículo, que foi levado para a delegacia local. “Ao examinar os animais, percebemos que das 30 cabeças, 28 tinham a marca do fazendeiro Jaime do Amor”, afirmou o policial.  O gado já estava negociado com um fazendeiro conhecido como Kinho, de Santa Luzia pelo valor de R$ 40 mil: “O índio conhecido como Enock contratou o boiadeiro para transportar o gado, mas o comprador disse que só pagava depois que o gado chegasse lá (em Santa Luzia)”. Rosenilton foi autuado por roubo e liberado após pagamento de fiança. 

Gado foi roubado da Fazenda Belo 
Horizonte e já estava negociado 
(Foto: O Tempo Jornalismo)
O índio está sendo procurado pela polícia desde o ano passado, quando de acordo com o investigador, tentou matar com seis tiros um presidiário beneficiado com a saída temporária no Natal. O gado roubado foi recolhido para o matadouro de Pau Brasil e já está liberado para o dono, o fazendeiro Jaime Oliveira do Amor. 

A Polícia Civil de Itaju do Colônia acredita que pelo menos dez carretas, com cargas de gado avaliadas em R$ 330 mil, já foram roubadas de fazendas invadidas por índios na região. Isso serve para demonstrar o tipo de "índio" que a Funai está produzindo na região. Serve para mostrar como as invasões são pacíficas e que o interesse é apenas pressionar o STF!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Manobra com a mídia

Morreu um dos invasores de terra. José Muniz, de 40 anos, era irmão do “cacique” Nailton, que teoricamente comanda a barbárie instituída nesta região. José sofreu um enfarto e não conseguiu ser atendido a tempo. Porém, a mídiacorreu para noticiar que este teria sido morto por “jagunços” à mando de fazendeiros (no link atentar para o final o ultimo parágrafo).


Desmascarada a causa da morte, os invasores noticiam que jagunços, à mando de fazendeiros teriam bloqueado a estrada, impedindo o acesso do socorro. Porém, quem está na região sabe que quem bloqueou a estrada isolando os municípios de Itajú do Colônia e Pau Brasil foram os invasores, que montam barreiras com pedras e jagunços, travestidos de índios, com armas.

E mais uma vez a mídia corre para apoiar a falsa causa indianista, composta de meia dúzia de mestiços, cercados por ladrões e traficantes da pior espécie, refugiados sob o abrigo de um órgão federal corrupto.

Quero deixar claro que esta nota não pretende festejar a morte de ninguém e que o falecimento de um ser humano, independente do seu carater nos deixa consternados. O objetivo é repudiar o comportamento parcial e vendido da mídia da região.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Corpo de ex-vereador morto a facadas por índio é enterrado em Pau Brasil

Será sepultado às 17h desta sexta-feira, 26, no cemitério do município de Pau Brasil, a 551 km de Salvador, o corpo do ex-vereador Edmilson Pereira de Oliveira, de 32 anos. Edmilson foi assassinado na noite de quinta-feira, 25, com uma facada no coração, por um índio de 16 anos.

Edmilson Pereira de Oliveira estava no bar Point da Galera, no município de Pau Brasil, no Sul do Estado, quando foi surpreendido com uma facada no coração proferida por um índio pataxó de 16 anos, com quem estava acompanhado. Segundo depoimento de outro adolescente, de 14 anos, que também acompanhava Edmilson na hora do crime, o índio e a vítima seriam homossexuais e teriam um caso.

Ainda segundo o adolescente, o índio estava embriagado e, após uma crise de ciúmes, esfaqueou o ex-vereador, que morreu no local. Após cometer o crime, o índio fugiu para a região conhecida como Ourinhos, onde há acampamento de indígena da tribo Pataxó.

De acordo com a polícia local, o pai do pataxó, Edmundo Bento da Silva, se comprometeu a apresentar o filho na Delegacia de Pau Brasil até este sábado, 27. A polícia informou, ainda, que pedirá à Justiça o fechamento do estabelecimento, pois o mesmo comercializava bebidas alcoólicas a menores de idade.

Desolado com a morte inesperada do filho, o pai de Edmilson, Luis Carlos Pereira de Oliveira, afirmou que o filho defendia a causa indígena e era querido por todos na região. "Ele era um homem de bem, não merecia morrer assim. Quero justiça", protestou.

Fonte: Atarde on line

É válido destacar que se trata do segundo assassinato cometido por índios na região em pouco mais de um mês. Seria um caso do acaso ou produto da impunidade?

domingo, 14 de novembro de 2010

Peritos da Polícia Federal chegaram a Pau Brasil para investigar a nova versão sobre assassinato ocorrido durante a invasão

Desde o início de nossa cobertura denunciamos que o assassinato do índio invasor de propiedades agrícolas José de Jesus Silva não era fruto de uma emboscada. A versão amplamente divulgada pela mídia, já fora completamente desmentida. Por algum motivo os acusadores, que na verdade participaram do assassinato, foram liberados da acusação de calúnia. Mas estariam presos, sob acusação de homicídio culposo, aguardando o inquérito do crime.

Na ultima terça-feira (09) peritos da Polícia Federal chegam a Pau Brasil, para investigar a nova versão deste crime. Os assassinos declararam que teria sido um acidente. Evidentemente que é uma teoria um tanto absurda e na região já é tratada como artifício para diminuir a pena sobre os assassinos. (Correio da Bahia)

Esperamos que a verdade venha a tona, a justiça seja feita e que os assassinos paguem por suas ações.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Índio Pataxó foi morto pelo irmão

O (auto afirmado) índio pataxó hã-hã-hãe Antônio Jesus Silva, o "Caburé", confessou ter sido o autor dos disparos que mataram José de Jesus Silva, de 37 anos que foi morto na noite do dia 23 de outubro, em frente à Fazenda Boa Vista, no município de Pau Brasil.

Caburé, irmão de José de Jesus, afirmou que o disparo foi acidental. Ele contou à Polícia Federal que estava manuseando um revólver calibre 38 do "índio" Anderson Souza Melo no banco traseiro do carro em que os três estavam quando acertou o irmão, que estava à sua frente. A vítima ainda abriu a porta do carro e caiu, como que tentasse fugir.

A nova versão surgiu na semana passada, quando os agentes da Polícia Federal descobriram que os tiros que mataram José de Jesus foram deflagrados de dentro do carro e não de fora, como contaram os índios logo após o crime.

A versão anterior, largamente disseminada pela mídia, era de que dois homens em uma moto fizeram os disparos enquanto o pataxó abria a cancela da Fazenda Boa Vista, invadida há quase 1 mês pelo grupo. Os assassinos quiseram fazer a polícia acreditar que os produtores rurais estavam por trás do crime. Assim fortaleceram o grupo e jogaram a opinião pública contra os proprietários das fazendas invadidas.

Peritos da Polícia Federal estão em Pau Brasil para investigar a versão de que o índio foi morto acidentalmente. Caburé deve ser indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Apesar da versão ser um tanto estapafúrdia. Anderson foi enquadrado por porte ilegal de arma.

As denuncias feitas pelo irmão da vítima após o crime poderiam ser enquadradas como calúnia. Porém a PF fechou os olhos para este delito e nenhum dos participantes foi indiciado por este crime.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Demorou mas saiu.

Demorou bastante entre a nossa postagem feita logo após assistir a reportagem da TV Santacruz, e encontrarmos um eco desta notícia na mídia. De sexta, dia 5 até terça, dia 9. Mas, antes tarde que mais tarde. Encontramos duas referencias publicadas hoje à tarde. Uma no Terra e a outra no JC. O interessante é tentar entender como essa notícia chegou tão longe (Terra e JC estão instalados no sudeste), mas não chegou aos jornais de Salvador.



Agora vem uma coisa ainda mais interessante. A fonte do Terra (repare no final da nota, em cinza) é o ATARDE. Tentei encontrar a mesma nota no jornal Baiano, mas sem sucesso. Curioso não é?!

Mas, nos concentrando à notícia surge um fato também interessante:
"Jorge de Jesus Silva, escapou de ser indiciado por informação caluniosa."
Porquê? 

Ah! Lei que vale pra branco (negro, asiático, árabe; quem paga imposto.) não vale para índio não é?!

Ao menos os dois criminosos pagarão por (parte dos) seus crimes. Resta saber quando findará a barbárie que a mais de um mês se instaurou na região. E que por algum motivo, tem o apoio da Polícia Federal. Afinal, se existe um contingente de 30 homens na região, PORQUE NÃO SE CUMPRE A LEI e realizam as reintegrações de posse? Onde lê-se "Força Nacional ocupa área de conflito em Pau Brasil" hoje conclui-se, "há 10 dias forças federais mantém a desordem  e o desmando em Pau Brasil. Afinal, a maioria das propriedades invadidas, além de serem legais, possuem interditos proibitórios e, desta forma, não carecem de fazer pedido judicial de reintegração de posse.

Invasor de terra é indiciado por suspeita de matar irmão na Bahia

Antônio de Jesus Silva, que há cerca de um mês participa das invasões de 6 propriedades agrícolas, foi indiciado na segunda-feira pela morte do irmão que também participava das invasões José de Jesus Silva, 37 anos. Ambos pertenceriam à etnia Pataxó hã-hã-hãe. O crime aconteceu no último dia 20 de outubro, no município baiano de Pau Brasil, a 551 km de Salvador, a 50 m da Fazenda Boa Vista, que está entre as propriedades invadidas desde o dia 4 de outubro.

José Silva levou um tiro nas costas enquanto Antônio manuseava um revólver calibre 38 do índio pataxó Anderson Souza Melo, dentro do carro em que os três estavam. Antônio foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar), e Anderson foi enquadrado por porte ilegal de arma. No depoimento que deram à PF, Anderson disse que estava com a arma e Antônio pediu para examiná-la, sem saber que estava com munição. Em um dado momento, a arma disparou, atingindo José Silva, que dirigia o carro. A vítima ainda abriu a porta do carro e caiu (como se fugisse).

José foi socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital. A arma e o veículo serão periciados, e o inquérito vai direto para a Justiça comum, segundo a chefe da delegacia da Polícia Federal em Ilhéus, Denise Dias.

Outro irmão da vítima, Jorge de Jesus Silva, que também estava no carro no momento do crime, escapou de ser indiciado por informação caluniosa. Ele disse na delegacia de Camacan que o irmão teria sido baleado por um pistoleiro, que estaria de tocaia e fugiu de moto. Segundo o coordenador da Funai na aldeia Caramuru, Wilson Jesus de Souza, Jorge teria mentido para evitar conflito entre parentes.

O fato é que a calúnia repercutiu para todo o país, construindo uma imagem de que os produtores rurais seriam mandantes de pistolágem. Assim, Jorge de Jesus Silva se livra de ser indiciado pelo crime de calúnia pois utilizou-se de um artifício com o objetivo de fortalecer ódio e a revolta. E assim manter unido o grupo criminoso do qual faz parte.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Reviravolta" no caso do assassinato do suposto índio

Acabamos de ser (nada) surpreendidos com uma notícia veiculada pela TV Santa Cruz, afiliada à Globo. Segundo a reportagem uma "reviravolta" ocorreu no caso do assassinato do suposto índio José de Jesus da Silva. A polícia fora informada que o assassinato teria sido um acidente causado por outro suposto índio que participa da invasão.
 

E quem foi que disse que havia apurado uma história parecida? 

Como é fácil usar a mídia para semear calúnia?!

Agora vamos aguardar a mídia. Assistir a retratação às injustiças cometidas pela campanha que promoveram. Hoje é sexta-feira, será que eles emplacam esta matéria no fantástico?

A reportagem mostrou a arma, o carro furado de bala. Faltou o suspeito. Mas estamos no aguardo de mais notícias.

Campanha contra a produção de alimentos e geração de empregos; de quem será o interesse?

Desde a ocorrência das invasões na região (4/10) a mídia do estado (que atualmente está interligada com redes de alcance nacional) vem estranhamente favorecendo o desmando. Venho acompanhando sistematicamente as publicações:


Atentem para o termo “ocupação”. Ocupação não presume expulsão dos trabalhadores sob mira de armas de fogo, nem arrombamentos de casas, ou forçar a retirada de todo o rebanho. Atentem também para o espaço dado ao depoimento dos supostos índios e o espaço dado aos produtores rurais.

Felizmente o outro veículo agiu de forma menos parcial, porém demasiadamente sucinto:


A repercussão deste crime foi pequena, apenas estas duas notas, que foram replicadas em seus paralelos impressos e televisivos.

Eis que então um fato brutal ocorre na região. Um dos invasores é assassinado a tiros. Rapidamente surgem matérias afirmando:



Atentem também para os comentários. As notas abaixo receberam comentários meus, que simplesmente não foram publicados.

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5640492 – nesta pedi para que mais espaço fosse dado às suspeitas da polícia federal que para acusações feitas por criminosos.
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/pf-investiga-assassinato-de-indio-pataxo-na-bahia.html - reparem nas fotos que aparecem nas duas matérias. Se trata da mesma pessoa? Existe feição de índio na foto do documento desta matéria?

Estes veículos então iniciaram uma campanha acusatória contra os produtores rurais que tiveram suas propriedades invadidas. Campanha que em minha opinião culminou com a cobertura no Fantástico, afirmando: “segundo familiar da vítima este foi emboscado por pistoleiros a mando dos fazendeiros”.  Acusação criminosa que de tão ecoada já soava como verdade em discussões a respeito do caso.

Percebe-se uma completa mudança no tom das coberturas. O termo invasão, discreto até então é substituído por retomada.  

Após o sepultamento do suposto índio, as investigações da polícia começam a tender para a teoria de que o crime tenha sido cometido por outro dos invasores. Este, motivado por discussões internas ou porque ele teria sido confundido com uma tentativa de retomada das terras a mando dos proprietários. Informação que eu apurei. Pois a mídia nunca mais publicou nada sobre as investigações. Eles simplesmente mudaram de assunto.

Citar o depoimento de uma pessoa libera o jornalista da responsabilidade sobre a afirmação. Mas a composição do texto e a massificação de uma citação é tão prejudicial para o entendimento do fato quanto uma afirmação própria. Se algo foi tão veementemente ecoado deve significar que se acredita nisto.

Percebemos, com a leitura, que estes veículos nos direcionam a crer que a ação dos invasores é legal. Ou pior. Que invasores são os produtores rurais. Que os proprietários são os criminosos. Coronéis, truculentos e poderosos.

Digo pior, pois tive a oportunidade de ouvir as partes. E dos produtores além de conhecer a situação por que passam, tive em mãos os títulos de compra, fornecidos pelo governo do estado. Registrados, tudo como manda o figurino. Tive acesso até a recibos de cobrança de ITR (imposto territorial rural), pagos, classificando esta propriedade como minifúndio produtivo.

Agora deixo as perguntas:

De quem é o interesse por construir uma cultura contra produtores rurais?

Quem em sã consciência é tão contra a manutenção da ordem e do progresso em nosso país?