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Pastagem incendiada. Fonte: Joá Souza |
As fazendas incendiadas na noite deste domingo continham, além de trabalhadores e do rebanho de seus proprietários, o rebanho de outros proprietários que tiveram suas fazendas invadidas.
Durante toda a madrugada os trabalhadores lutaram contra o fogo, tentando evitar que o rebanho seja morto pelo fogo. A pastagem já seca pela estiagem que atinge o estado dificulta o trabalho de apagar o fogo. Além disto, os índios espalharam óleo diesel pelo pasto para alastrar o fogo.
A situação é crítica e ainda não sabemos a extensão do prejuízo ou se há vítimas.
No ultimo sábado (21/04/2012) os índios armados atearam fogo a um caminhão que transportava trabalhadores a uma propriedade invadida para retirar o gado.
No dia 9 de abril a sede de uma propriedade foi incendiada após um atentado que matou uma dona de casa que transitava pela estrada.
Na sexta feira (20/04/2012) um trabalhador foi assassinado por indígenas durante a invasão a uma propriedade. Júlio César Passos Silva foi atingido na nuca ao tentar fugir dos tiros dos invasores.
Também na sexta-feira uma equipe de jornalistas da Folha de São Paulo foi rendida e ameaçada por índios encapuzados na estrada que corta a região invadida.
As empresas de transportes que fazem a ligação Itaju do Colônia a Pau Brasil paralisaram suas atividades por falta de segurança na estrada.
As ações dos indígenas têm se tornado mais violentas nas ultimas semanas e a presença da polícia federal o do reforço do policiamento militar não tem os intimidado. Percebe-se que o argumento de que as invasões visam pressionar o STF para julgar a ACO 312 não se sustenta devido a violência e crueldade dos atos que observamos.
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