Gostaria de justificar algumas considerações feitas no blog, para que não seja acusado de partidário ou parcial.
Diferentemente da mídia, tenho tratado os acontecimentos como invasões ilegais e buscado dar destaque à violência destas. Faço isto por vivenciar a situação. Por estar em constante contato com os trabalhadores que vêem sua fonte de sustento tomadas sob a mira de armas. Escuto destes a falta de perspectiva de futuro diante da conivência daqueles que deveriam assegurar a ordem e o cumprimento da lei.
Outro ponto que tenho sido recorrente trata da auto afirmação dos invasores como pertencentes a etnia Pataxó Hã-hã-hãe. O faço, novamente, por conviver com as pessoas da região e saber de casos (nada raros) de sujeitos que "se tornam" índios. Indivíduos que viveram suas vidas inteiras na cidade, sem algum vinculo com cultura Pataxó. E que ao surgir a oportunidade de ser beneficiado, aceita ser cadastrado como indígena. Em minhas pesquisas, tive acesso inclusive a documentos antropológicos que apontam para uma quantidade ínfima de indivíduos pertencentes à dita etnia.
Tenho tocado tanto na questão da ilegalidade destas invasões, pois mesmo que se tratassem de 300 índios da etnia Pataxó Hã-hã-hãe, estes não teriam direito a invadir as propriedades. Muito menos expulsar os proprietários e trabalhadores sob a mira de armas. Se a propriedade e a posse legais são dos produtores rurais, caberia aos índios pressionar o STF. Que é quem deve julgar a validade destes títulos de propriedade. E não, com violência, aqueles que dela produzem (com o suporte da lei) alimentos e renda para a região. Se a justiça é morosa e prejudica os indivíduos pertencentes à reserva. Dever-se-ia invadir o tribunal, acampar em brasília em frente ao congresso. E principalmente, entender que minha contraparte em uma ação judicial não é necessariamente meu inimigo.
Em meu contato com a região e com as partes envolvidas no conflito, tive a oportunidade de perceber que estes se dão na verdade, devido à ganância de funcionários de órgãos do governo federal por repasse de verbas. É importante para estes individuo que índios sejam fabricados, e se precise de mais e mais terras para acomodá-los. Afinal, a este órgão público pouco importa a geração de emprego e renda em uma região como aquela.
O governo do estado buscou há quase um século a ocupação e o desenvolvimento da região; vendeu as terras, registradas e tituladas. É justo que o interesse de funcionários corruptos da Funai MATE uma região tão produtiva?
Diferentemente da mídia, tenho tratado os acontecimentos como invasões ilegais e buscado dar destaque à violência destas. Faço isto por vivenciar a situação. Por estar em constante contato com os trabalhadores que vêem sua fonte de sustento tomadas sob a mira de armas. Escuto destes a falta de perspectiva de futuro diante da conivência daqueles que deveriam assegurar a ordem e o cumprimento da lei.
Outro ponto que tenho sido recorrente trata da auto afirmação dos invasores como pertencentes a etnia Pataxó Hã-hã-hãe. O faço, novamente, por conviver com as pessoas da região e saber de casos (nada raros) de sujeitos que "se tornam" índios. Indivíduos que viveram suas vidas inteiras na cidade, sem algum vinculo com cultura Pataxó. E que ao surgir a oportunidade de ser beneficiado, aceita ser cadastrado como indígena. Em minhas pesquisas, tive acesso inclusive a documentos antropológicos que apontam para uma quantidade ínfima de indivíduos pertencentes à dita etnia.
Tenho tocado tanto na questão da ilegalidade destas invasões, pois mesmo que se tratassem de 300 índios da etnia Pataxó Hã-hã-hãe, estes não teriam direito a invadir as propriedades. Muito menos expulsar os proprietários e trabalhadores sob a mira de armas. Se a propriedade e a posse legais são dos produtores rurais, caberia aos índios pressionar o STF. Que é quem deve julgar a validade destes títulos de propriedade. E não, com violência, aqueles que dela produzem (com o suporte da lei) alimentos e renda para a região. Se a justiça é morosa e prejudica os indivíduos pertencentes à reserva. Dever-se-ia invadir o tribunal, acampar em brasília em frente ao congresso. E principalmente, entender que minha contraparte em uma ação judicial não é necessariamente meu inimigo.
Em meu contato com a região e com as partes envolvidas no conflito, tive a oportunidade de perceber que estes se dão na verdade, devido à ganância de funcionários de órgãos do governo federal por repasse de verbas. É importante para estes individuo que índios sejam fabricados, e se precise de mais e mais terras para acomodá-los. Afinal, a este órgão público pouco importa a geração de emprego e renda em uma região como aquela.
O governo do estado buscou há quase um século a ocupação e o desenvolvimento da região; vendeu as terras, registradas e tituladas. É justo que o interesse de funcionários corruptos da Funai MATE uma região tão produtiva?
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